O município de Viana do Alentejo apresentou uma nova medida denominada “Radar Social”, que surge como uma medida no âmbito do investimento nova geração de equipamentos e respostas sociais do plano de recuperação e resiliência, conforme adiantou à RNA, Luís Miguel Duarte, presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

“A implementação de um sistema integrado de georreferenciação social e de capacitação dos territórios na ativação das respostas e otimização dos recursos, são alguns dos objetivos do “Radar Social”.

Luís Miguel Duarte, refere ainda que “para o desenvolvimento do projeto, o concelho de Viana do Alentejo está neste momento a terminar a fase de recrutamento das equipas, constituídas por dois técnicos superiores”.

O Município de Viana apresentou a medida Radar Social cuja candidatura do concelho foi aprovada por um período de 27 meses, permitindo implementar, de forma experimental, um sistema de georreferenciação social, cujos destinatários são as pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade social.

No ano de 2022, no âmbito da Temporada Cruzada Portugal/França, o IPDJ Alentejo organizou e promoveu o Concurso Internacional de Fotografia Jovem “Igualdade de Género”, em parceria com o Comité de Liaison Diagonal France.

Este certame foi inaugurado pela vice-presidente do IPDJ, Selene Martinho e pelo Diretor Regional do Alentejo do IPDJ, Miguel Rasquinho, e encerrou as atividades na região Alentejo relativas ao Ano Europeu da Juventude.

De acordo com o projeto, a Direção Regional do Alentejo do IPDJ promoveu, a partir de 2023, a itinerância da mostra em território nacional e, simultaneamente, o Comité de Liaison Diagonal France, garantiu também a sua divulgação em território francês.

Nesta mostra, estão representados treze jovens concorrentes, residentes em Portugal e em França, com destaque para os quatro vencedores, nas três categorias a concurso: Maria Beatriz Matos e Luana Azevedo, prémio ex aequo – categoria A (entre os 16 e os 19 anos); Leonardo Ladeira – categoria B (entre os 20 e os 25 anos); Maria Giorgi – categoria C (entre os 26 e os 30 anos).

Para 2024, a mostra será enriquecida com uma instalação fotográfica, com o título “Só às Paredes Confesso”, que servirá de mote a um conjunto de workshops a realizar no espaço expositivo, abordando as questões da identidade de género, atividades essas que serão orientadas pelas psicólogas e técnicas do IPDJ Alentejo.

Continuando a referida itinerância, chegou a vez da cidade de Évora receber esta exposição.

A inauguração da mesma irá decorrer na quarta-feira, 14 de fevereiro no próximo dia 14 de fevereiro, pelas 11 horas e ficará sediada Galeria da Fundação INATEL, em Évora até ao próximo dia 30 de abril, concretizando-se desta forma, a parceria que tem vindo a decorrer entre o IPDJ Alentejo e a Fundação Inatel.

O IPDJ Alentejo tem ainda como objetivo, integrar esta ação nas Comemorações dos 50 anos do 25 de abril e no Mês da Juventude de Évora, também em estreita colaboração com a Fundação Inatel, sediada nesta cidade.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) autorizou a caça ao javali em zonas de caça turística (ZCT) com dimensão inferior a 400 hectares, podendo as entidades gestoras das ZCT alterar os seus Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética (POEC) para o efeito.

Fica excluída a caça pelo processo de montaria, sendo permitido o processo de espera, ou de pequenos “ganchos” que não coloquem em causa a segurança dos caçadores.

A decisão surge num contexto em que a “população de javalis em Portugal Continental está acima da capacidade de suporte do meio, sendo importante reduzi-la de forma a evitar prejuízos na agricultura e eventuais acidentes rodoviários”.

Por outro lado, “a exploração de um número diminuto de espécies nestas ZCT conduz a uma sobre-exploração dessa espécie ou grupo de espécies”.

Desta forma, nas ZCT com menos de 400 hectares, onde, de acordo com o Decreto-Lei n.o 202/2004, de 18 de agosto, só pode ser explorada uma espécie ou grupo de espécies, entende-se que o javali deve ser incluído em todos os “grupos de espécies”, atendendo à necessidade de controlar a população, bem como às conclusões Plano Estratégico e de Ação do Javali em Portugal: javali e mais uma espécie ou javali e pombos, ou patos, ou tordos, permitindo assim aumentar a taxa de extração do javali nestas zonas durante o período de caça, definido nos Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética.

As entidades titulares ou gestoras de zonas de caça interessadas em realizar medidas de correção de densidade de javalis podem requerer estas ações junto do ICNF.

O Comando Territorial da GNR de Évora registou entre sexta-feira e domingo, de 9 a 11 de fevereiro, 15 acidentes de viação, sendo oito colisões, cinco despistes e dois atropelamentos dos quais resultaram seis feridos leves e danos materiais.

No âmbito da criminalidade foram registadas 15 ocorrências: sete crimes contra a vida em sociedade, cinco crimes contra o património, dois crimes contra as pessoas e um crime contra o estado.

O Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche, recebeu no passado dia 7 de fevereiro, a visita de uma comitiva composta pelo investigador do INIAV, José Matos, e por dois investigadores da Chéquia: Lenka Libusová, professora e investigadora da Universidade Charles (Univerzita Karlova) em Praga, e Antonin Reiter, diretor geral do Museu do Sul de Moravia, em Zmojmo.

A Professora Lenka Libusová é também, presentemente, a Presidente das Olimpíadas Internacionais de Biologia, um evento que agrega cerca de 80 países e reúne anualmente 300 jovens talentos nas ciências biológicas durante uma semana de competição.

Estes dois biólogos, aproveitando a sua estada em Portugal mostraram enorme curiosidade em saber mais sobre a nossa árvore nacional e as caraterísticas deste material tão nobre que é a cortiça e através do protocolo entre o INIAV e a Câmara Municipal de Coruche passaram um dia a visitar as nossas instalações e também algumas propriedades de montado sob gestão camarária.

Conselho Municipal da Juventude aprova modelo do Évora Youth Fest e dos apoios ao Associativismo Juvenil para 2024.

A primeira reunião ordinária de 2024 do Conselho Municipal de Juventude de Évora (CMJE), Decorreu no Convento dos Remédios, dia 8 de fevereiro.

Nesta reunião, tomaram posse os representantes das novas entidades que integrarão o Conselho, nomeadamente a Associação de Estudantes Escola André de Gouveia, os Núcleos de Psicologia e Agronomia da UE e a Juventude do Bloco de Esquerda.

Desta forma, o CMJE passa a contar com 41 representantes, merecendo destaque o facto de, depois de muitos anos, voltar a contar com representantes das Associações de Estudantes das 3 Escolas Secundárias do Concelho.

Na ordem de trabalhos, constou também o esclarecimento de dúvidas sobre o modelo de apoio financeiro às Associações Juvenis, aprovado em sede de Reunião de Câmara Municipal de 24 de Janeiro de 2024.

Foram os membros do Conselho informados que podem apresentar candidaturas para apoio a iniciativas constantes dos planos de atividades anuais das entidades (Medida 1 – Dotação de 40.000 €) e para iniciativas pontuais a realizar especificamente no âmbito do Festival Jovem e das Comemorações do  50ª aniversário do 25 de Abril de 1974 (Medida 3 – Dotação de 20.000€).

Adicionalmente, foi debatido e votado o modelo da segunda edição do Festival Jovem, que manterá a designação de “Évora Youth Fest”, para consolidar a sua marca, terá lugar entre 15 e 17 de Março, na Arena de Évora, Palácio D. Manuel e Complexo Desportivo Municipal, e contará com atividades variadas, deste os tradicionais concertos, passando pelo Gaming, a Stand Up Comedy e o cosplay, não dispensando o desporto e os debates.

Foram ainda dadas informações sobre o concurso da imagem gráfica do “Mês da Juventude”, que decorrerá durante todo o mês de Março, em vários pontos da cidade e Freguesias Rurais, e sobre o a iniciativa “A Liberdade.

O Legado de Abril”, que pretende juntar jovens com aqueles que têm uma experiência de vida anterior ao 25 de Abril e podem testemunhar a enorme conquista de direitos e liberdade que representou a “Revolução dos Cravos”.

Em comunicado chegado à redação da RNA, a USDE Évora, deu conta que o Plenário de trabalhadores da Aunde Portugal – Indústria de Confecção de Capas, realizado no dia 9 de fevereiro decidiu luta.

Os trabalhadores da empresa do sector têxtil, Aunde Portugal – Indústria de Confecção de Capas, situada no parque industrial de Vendas Novas estão desde dezembro do ano passado a tentar respostas a problemas urgentes de higiene e segurança no trabalho, que põem em causa condições básicas essenciais de funcionamento da empresa, como seja a falta de casas de banho.

Este é apenas um dos problemas que há muito vem tendo ausência de respostas da empresa e sendo ignorado pela Autoridade para as Condições de Trabalho do Alentejo Central.

Para além das matérias de higiene e segurança no trabalho, também as outras questões que fazem parte do caderno reivindicativo estão por negociar por indisponibilidade da administração. Dado o protelar da questão pelos representantes da empresa, os trabalhadores em Plenário no dia 9 de fevereiro viram-se obrigados a trazer as reivindicações para fora das instalações da fábrica, tornando pública a falta de vontade patronal em resolver os problemas.

Para além disso os trabalhadores convocaram uma paragem da produção para o dia 14 de Fevereiro entre as 10h30 e as 11h30 como forma de protesto, onde se irão concentrar no exterior da empresa situada no parque industrial de Vendas Novas a denunciar este bloqueio patronal à negociação.