No passado dia 16 de outubro decorreu mais um ciclo de conversas, desta vez sobre a Permacultura. O que é certo é que ainda há muito mais para saber sobre este tema e por isso este domingo, dia 22 de outubro, vai ter lugar uma ação de formação onde este tema será abordado de forma mais profunda, mas começando “sempre pelo princípio das coisas” visto que “é um curso de carácter básico, introdutório”, afirma o dinamizador destas sessões, Bernardo Nogueira.

Esta ação de formação destina-se, segundo Bernardo, a “pessoas que tenham vontade de aprender sobre maneiras alternativas de nos ligarmos à natureza, de criar sistemas humanos mais sustentáveis, pode ser uma pessoa que já tenha alguns conhecimentos sobre agricultura, sociologia, as pessoas já podem ter algumas bases de conhecimento, mas mesmo uma pessoa leiga nestas matérias, que seja só curiosa é mais que bem vinda.”

Bernardo Nogueira explica um pouco o que é “a Permacultura foi um movimento que comçou nos anos 60 na Austrália e os seus criadores procuraram compilar informação e conhecimento antigo para criar um método de termosuma cultura diferente, que vá contribuir para um planeta um pouco mais destruído”. No fundo a “Permacultura procura criar uma nova cultura que perdure no tempo e que com isso consiga criar habitat’s humanos mais sustentáveis”, acrescenta o dinamizador.

Esta sessão que vai decorrer no Espaço Integral da Cooperativa Minga, tem início marcado para as 18h30 e a participação é gratuita.

O TransAlentejo Walking Festival está de regresso aos 47 concelhos da região, contando com vários percursos pedestres até ao dia 5 de novembro, numa iniciativa da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, em parceria com os municípios envolvidos.

O objetivo desta iniciativa, que se assume como “o maior festival de caminhadas de Portugal e o maior da Europa”, revela o diretor técnico do festival, José Pedro Calheiros, passa por “promover a rede de percursos pedestres TransAlentejo que existem na região, colocando os holofotes neste território”.

A estes passeios pedestres, gratuitos, pretende-se aliar também aliar a “vertente cultural” de cada localidade, dependendo do que cada município queira complementar.

José Pedro Calheiros diz ainda que haverá também seminários sobre o turismo de natureza, a 26 de outubro, em Santiago do Cacém e outro sobre de atividades que têm como base itinerários rodoviários e ferroviários, no dia de Novembro, em Mora.

Promover, de forma “musculada” as caminhadas junto de vários operadores turísticos de todo o país é outra das atividades programadas, de 2 a 5 de novembro, com o objetivo de dar a conhecer “o Alto Alentejo e as suas oportunidades para que depois possam ali constituir os seus negócios”.

José Pedro Calheiros revela que este Festival é “bastante completo e complexo”, adiantando que as pessoas se podem inscrever no website do TransAlentejo Walking Festival.

TransAlentejo Walking Festival que já decorre na região. Sendo que este fim de semana estão marcadas caminhadas para Alandroal, no sábado, 21 de outubro, e Borba no domingo, 22 de outubro. Em Elvas a caminhada decorre no dia 5 de novembro.

Cinco acidentes de viação sendo três colisões e dois despistes, dos quais resultaram três feridos leve e danos materiais, foram registadas ontem, dia 18 de outubro, pelo Comando Territorial da GNR de Évora.

Foram ainda registados dois acidentes de trabalho na localidade de São Manso do qual resultou um ferido leve e outro na localidade de Nossa Senhora de Macedo do qual resultou um ferido grave.

No âmbito da criminalidade foram registadas três ocorrências: dois crimes contra as pessoas e um contra o património.

A GNR efetuou ainda uma detenção fora de flagrante delito em cumprimento de mandato de detenção.

No âmbito contraordenacional registaram-se 42 infrações relativas à legislação rodoviária e duas à legislação ambiental.

A GNR mantém as operações Resina 2023, Floresta Segura 2023, Campo Seguro 2023, Prevenção de afogamentos, Escola Segura 2023/2024 Tander 2023, Network 2023, Trade Maker 2023 e operação Artémis 2023/2024.

Na passada terça-feira, dia 17 de outubro, o vereador da Câmara Municipal de Mora João Marques anunciou que iria cessar funções neste Município.

Em comunicado enviado à imprensa o vereador achou que deveria esclarecer alguns pontos, que passamos a citar:

“Assumi funções na Câmara em 2021, tendo chegado a Vereador em outubro de 2022, por força da suspensão do mandato dos anteriores eleitos.

Como pessoa ciente das minhas responsabilidades, aceitei o desafio, confiante de que poderia fazer mais e melhor e garantindo simultaneamente a estabilidade da gestão autárquica da Câmara Municipal de Mora.

Quem trabalhou comigo sabe que ao longo deste último ano procurei sempre dar o meu melhor em todos os desafios que foram surgindo, ainda que muitas vezes remando contra a maré.

Assim, na semana passada, demonstrei a minha disponibilidade para continuar em funções, pelos munícipes, pelos trabalhadores e por todos aqueles que acreditaram em mim. Contudo, essa continuidade estaria dependente de conjunto de premissas que até aqui nunca tinham sido cumpridas.

Após esta demonstração de interesse, fui confrontado com a falta de uma real disponibilidade do executivo para o fazer. Uma negociação estaria a acontecer com alguém acima da minha posição na lista, impedindo a minha continuidade.

Não fui informado desta negociação de forma transparente, como parte interessada e em funções.

Ao ter conhecimento desta situação, rapidamente dei a conhecer a quem de direito a minha recusa em continuar a integrar o projeto do Renascer.

Percebo hoje que o problema não foi assumir um compromisso com o Município de Mora, mas a diferença entre os valores pessoais e a visão para o futuro do Concelho que eu tenho em relação ao presente executivo.

Saio de consciência tranquila porque sei que tratei todos de forma igual, com respeito, educação e proximidade, independentemente das suas cores políticas ou opiniões.

E com isso fiz muitos amigos.

Por fim, e como tive a oportunidade de partilhar com todos, para lá da porta de vidro, nada tenho a apontar a ninguém, sempre me trataram com respeito, carinho e fizeram-me sentir que a Câmara poderia ser também a minha casa e, por esse motivo, eternamente grato.

Para o futuro, tem a minha garantia e compromisso de que terão uma pessoa afincada e lutadora em prol daquilo que é, e deve ser, a evolução do nosso Concelho.”