O projeto “Vidas Ligadas”, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, que “visa apoiar pessoas com mais de 80 anos, com doença avança ou em situação de fim de vida”, teve luz verde e novo financiamento, por parte do BPI Fundação “la Caixa”, para mais um ano de intervenção.
A Santa Casa campomaiorense não podia estar mais satisfeita, como revela Rosália Guerra, da instituição, ao ver a ação do projeto ser prolongada, através deste apoio. “É com muita satisfação que esta fundação volta a dar uma oportunidade para que o projeto continue”, assegura.
Ainda que o projeto esteja centrado em Campo Maior, haverão momentos de reflexão, sobre a problemática em questão, abertos à comunidade, de uma forma em geral. Por outro lado, revela Rosália Guerra, o apoio a estas é levado a cabo através de uma equipa de intervenção psicossocial, formada por uma psicóloga e uma assistente social.
A Santa Casa, neste projeto, conta com as parcerias do Município de Campo Maior e juntas de freguesia do concelho, uma “vez que estas entidades estão mais próximas das pessoas e podem servir de sinalizadores de pessoas que se encontram nestas situações”. São ainda parceiros a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano e os hospitais de Santa Luzia, em Elvas, e Dr. José Maria Grande, em Portalegre, através das suas equipas de intervenção de cuidados paliativos.
Através de “Vidas Ligadas”, a Santa Casa de Campo Maior procura ainda ajudar na concretização de sonhos dos idosos abrangidos pelo projeto, à semelhança do que aconteceu com a edição do livro de receitas de uma utente do projeto.
No primeiro ano de projeto, lembra ainda Rosália Guerra, a equipa foi ao encontro de pessoas que se encontravam mais isoladas, “muito marcadas pelos efeitos da pandemia”, que, por esta altura, já está ultrapassada. Ainda que o projeto se centre na comunidade de Campo Maior, a responsável garante que, no caso da Santa Casa receber um pedido, de fora do concelho, e tenha disponibilidade para tal, não possa vir a ajudar.
O projeto “Vidas Ligadas”, que tem agora financiamento para continuar a sua ação, conseguiu já fazer a diferença na vida daqueles que encontraram nesta resposta social um apoio que, até então, não existia.
