As festas de Borba em honra do Senhor dos Aflitos estão de regresso de 14 a 21 de agosto. O programa conta com diversas atividades que vão desde espetáculos musicais a comemorações religiosas.

A vereadora na Câmara de Borba, Sofia Dias refere que “os espetáculos começam logo no dia 14, no recinto das festas, com animação noturna”, sendo que, “nos outros anos isto não acontecia”.

Nos três primeiros dias do evento haverá uma noite dedicada ao folclore (dia 14), uma noite de fado (dia 15), a noite de dança jovem (dia 16) e as Glossy (dia 17). Já na sexta-feira, sábado e domingo sobem ao palco o grupo Raya, Miguel Gameiro & Pólo Norte e Ruth Marlene, respetivamente.

Após a atuação da artista Ruth Marlene, no domingo, e “se o clima permitir, faremos também o regresso do nosso espetáculo de fogo de artifício”, revela a vereadora.

Ao longo dos dias de festividades vão haver vários momentos de celebrações religiosas, quer com as eucaristias diárias, quer com as procissões, em que o destaque vai para a “procissão grande no domingo”, que é “a mais aguardada pelos munícipes”, assegura.

A vereadora da Câmara de Borba explica ainda que estas festas são “sempre muito aguardadas por todos, com o regresso de muitos emigrantes, num momento de convívio e reencontro de família e amigos”.

O Festival Sete Sóis Sete Luas está de regresso a Montemor-o-Novo já na noite deste sábado, 5 de agosto, com um concerto no castelo da cidade. Até 4 de setembro, outros espetáculos serão apresentados em outros espaços de Montemor, bem como em duas instituições do concelho.

Este festival é dedicado, sobretudo, à música popular contemporânea e tem uma forte associação a José Saramago e à obra “Memorial do Convento”, explica o vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Henrique Lopes. Trata-se de um evento “bastante icónico”, assegura.

Esta, que é já a 31ª edição do festival, “contempla artes plásticas”, contando também com a participação de “figuras de grande relevo da cultura mediterrânica e do mundo lusófono”. Mas como este festival não se faz só de música, mas também “de partilha e diálogo entre as culturas”, segundo Henrique Lopes, os seus objetivos passam por “dar robustez ao diálogo intercultural e também dar uma mobilidade dos artistas dos países da rede”, que já são já 12. Além disso, Henrique Lopes refere ainda que este festival, onde “não se perde a identidade de cada artista”, é  “um exemplo extraordinário daquilo que é a interculturalidade.”

Da Sicília, em Itália, chega Mario Incudine, que vai abrir o festival, pelas 19 horas, de sábado, dia 5 de agosto, no Castelo de Montemor-o-Novo.

Na sexta-feira seguinte, dia 11 agosto, é a vez da Tarrafal 7Sóis Orkestra, oriunda de Cabo Verde, levar a sua música ao Auditório do Parque Urbano de Montemor-o-Novo, num espetáculo com  início às 21h30. Durante esse dia, o mesmo grupo vai ainda animar a Santa Casa da Misericórdia de Cabrela, pelas 11 horas, e a Associação de Proteção Social à população de Santiago de Escoral, a partir das 15 horas, em dois concertos de cariz solidário.

O encerramento do festival, em Montemor, vai ficar a cargo do grupo Orain-Bi, proveniente do País Basco, que vai apresentar o seu espetáculo de circo acrobático, pelas 21 horas, no dia 4 de setembro, na Feira da Luz/Expomor.

As entradas neste 31º Festival Sete Sóis Sete Luas são gratuitas.