CCDR Alentejo apresenta Estratégia Regional para a adaptação às alterações climáticas

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) apresentou a sua Estratégia Regional para a Adaptação às alterações Climáticas, numa sessão que contou com a presença da vice-presidente da CCDR Alentejo, Carmen Carvalheira e que foi encerrada via online, pela secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

A Estratégia que foi apresentada é para Carmen Carvalheira “um desafio e um trabalho contínuo e faseado que a região tem pela frente e que terá de acomodar todas as áreas de governação”.

Com a elaboração da Estratégia Regional de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo, é pretendido criar as condições para que o território e seus agentes estejam melhores preparados para os efeitos das alterações climáticas.

Os objetivos desta estratégia são dotar a região das estratégias e das capacidades institucionais necessárias para promover a adaptação às alterações climáticas com base na articulação de medidas transversais, setoriais e territoriais, assim como melhorar o conhecimento sobre as alterações climáticas no Alentejo através de um sistema de informação e monotorização.

Esta estratégia pretende ainda dotar o Alentejo de um diagnóstico detalhado de impactos climáticos, informar e formar agentes socioeconómicos e dotá-los com as competências para o desenvolvimento autónomo de estratégias de adaptação às alterações climáticas e ainda, identificar medidas de adaptação às alterações climáticas de âmbito regional e mecanismo de monotorização das vulnerabilidades, impactos e medidas identificadas.

A CCDR tenciona que a estratégia constitua um instrumento, focado no contexto regional, que inclua a identificação de medidas de adaptação às alterações climáticas sustentadas em dados sólidos, na compreensão das vulnerabilidades climáticas reginais e na identificação de ameaças entre outras.

Jogos do Município: fase concelhia de Tiro ao Alvo disputada em Santiago do Escoural

A Fase Concelhia de Tiro ao Alvo, no âmbito dos Jogos do Município de Montemor-o-Novo disputou-se no passado domingo, 23 de julho, no Pavilhão Multiusos de Santiago do Escoural.

Atrás da marca, os vários participantes em prova testaram a sua pontaria e batalharam – amigavelmente, claro – pelas medalhas.

Da prova, o Município de Montemor destaca “o ambiente de convívio vivido acima de tudo, condizente com o espírito que se viveu em Santiago do Escoural no fim de semana de Feira. Destaca-se ainda a representação de várias gerações e de ambos os sexos em prova”.

Tal como aconteceu no Ciborro, aquando da Fase Concelhia dos Jogos do Município de Sueca, os prémios foram entregues pelos presidentes das Juntas de Freguesia de Santiago do Escoural, José Geraldo, e do Ciborro, Nélia Campino.

Fonte: Município de Montemor-o-Novo

Estremoz: Casa das Fardas poderá vir a ser transformada em unidade hoteleira

A histórica Casa das Fardas, em Estremoz, pode vir, no futuro, a dar lugar a um espaço dedicado à exploração turística, tendo em conta que está aberto, até 19 de outubro, o período de apresentação de propostas para a adjudicação da concessão da sua exploração, no âmbito do programa REVIVE.

Recordando que o concurso foi lançado aquando da visita dos secretários de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, do Tesouro e da Defesa Nacional, a Estremoz, no mês passado, o presidente da Câmara, José Sádio, adianta que aquele imóvel está sem utilidade há “várias décadas”, podendo agora, através do REVIVE, ser concessionado por 50 anos.

“Falamos de um imóvel e de toda a zona adjacente, junto ao castelo de Estremoz, que é um imóvel da defesa, que está degrado”, explica o autarca, que adianta que a futura concessão deverá estar de “acordo com um caderno de encargos, um programa com uma série de condicionantes, em relação ao que pode ali pode ser feito ou não, para investimentos na área do turismo e/ou restauração”.

Qualquer particular ou empresa pode concorrer, sendo que o objetivo é que, terminado o concurso, se “faça o investimento, se recupere o espaço e o rentabilize, com uma renda mínima anual de três mil euros”. “Será mais um espaço de interesse turístico para Estremoz, que nunca são de mais”, remata José Sádio.

A futura concessão da Casa das Fardas, da qual fazem parte o Paiol, o Anexo de Cozinhas e a Casa do Guarda, num total de cerca de 2400 metros quadrados, poderá, no caso de se pretender instalar um hotel, resultar em cerca de 50 unidades de alojamento.

GNR de Évora registou esta segunda-feira cinco acidentes de viação

O Comando Territorial de Évora da GNR registou ontem, segunda-feira, dia 24 de julho, na sua área de responsabilidade, cinco acidentes de viação, sendo quatro colisões e um despiste, dos quais resultaram quatro feridos leves e danos materiais.

Também ontem foi registado um incêndio em veículo pesado de mercadorias, em Mora, tendo ardido dois pneus do mesmo.

No âmbito da criminalidade, foram registadas sete ocorrências: três crimes contra as pessoas, dois contra o património e dois contra o Estado.

A GNR efetuou ontem três detenções em flagrante delito, sendo uma pelo crime de condução em estado de embriaguez, uma pelo crime de resistência e coação sob funcionário e outra pelo crime de violações, proibições ou interdições.

No âmbito contraordenacional, registaram-se 34 infrações relativas à legislação rodoviária, duas à legislação ambiental e uma à legislação policial.

A GNR dá continuidade às operações “Escola Segura 2022/23”, “Resina 2023”, “Floresta Segura 2023”, “Pica-Pau Exames Nacionais 2023”, “Campo Seguro 2023”, “Prevenção de Afogamentos” e “Operação Verão Seguro 2023”.

Qual a melhor hora para ingerir fruta? “De Boa Saúde” responde

“É melhor comer fruta antes, durante ou depois das refeições? Esta questão é o mote para o programa desta semana “de boa saúde”.

O médico Pintão Antunes defende que, “no caso dos diabéticos, devem ingerir fruta, fora das refeições ou, uma hora e meia depois da refeição, para não aumentar o valor da glicose”.

Quem não tem qualquer problema de saúde pode comer a qualquer hora. Tudo para saber sobre este tema com o médico Pintão Antunes e Carlos Falcato, no “De boa Saúde” desta semana, para ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas, ou no podcast abaixo:

 

Se vai de férias, não abandone o seu fiel amigo de quatro patas: é crime

Ainda que desde 2014, o abandono animal seja considerado crime, a verdade é que, durante o verão, este flagelo aumenta sempre, com cães e gatos, sobretudo, a serem deixados na rua, para que, entre outras situações, os tutores possam ir de férias.

O abandono piorou com a pandemia e com a crise, mas a chegada do verão também não ajuda. Lembrando que há muitas maneiras de contornar o abandono, que a própria esterilização “é essencial” e que um “animal é para a vida”, a médica veterinária municipal de Campo Maior, Maria Toscano, revela que, no caso do Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) da vila, quem lá adota um animal e, posteriormente, o tenta devolver, fica impossibilitado, durante um certo período, de o voltar a fazer.

“Muitas vezes a pessoa não esteriliza, porque acha caro, mas sai muito mais caro abandonar: para quem abandona, porque é crime; e para qualquer serviço, porque isso gera uma sobrelotação tremenda”, garante a veterinária, que lembra que, na região (em Elvas, Portalegre e Fronteira), há várias opções de hotéis privados caninos, onde os animais podem ser deixados, para que os donos possam ir de férias.

Apelando para que as pessoas adotem e não comprem, Maria Toscano revela que, a nível nacional, são adotados apenas um quarto dos animais que são recolhidos. “Temos animais durante anos nos canis, e por muito bem cuidados que sejam, estão num ambiente confinado”, garante a médica, que recorda que, não só em Campo Maior, mas como em qualquer canil do país, há animais que “abrangem qualquer interesse de qualquer tipo de família”.

Considerando ainda que quem não tem as condições necessárias, “é preferível não ter animais”, a veterinária lembra que a taxa de abandono, sobretudo nesta época de verão, é sempre “altíssima”.

Todos os anos, em Portugal, são abandonados, em média, mais de 40 mil animais de companhia.

“Alma Viva” em exibição no Jardim Público de Montemor

O programa de Cinema ao Ar Livre, das Noites de Verão no concelho de Montemor-o-Novo, apresenta esta terça-feira à noite, 25 de julho, “Alma Viva”, no coreto do Jardim Público da cidade.

A exibição do filme tem início marcado para as 21h30.

“Alma Viva” é um drama, para maiores de 14 anos. Trata-se da primeira longa-metragem da luso-francesa Cristèle Alves Meira (produzida pela Midas Filmes em coprodução com França e Bélgica), que teve honras de exibição na Semana da Critica do Festival de Cannes.

Casa João Cidade tem vindo a tentar tornar Montemor numa cidade mais acessível

Para sensibilizar a comunidade de Montemor-o-Novo para as barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam no acesso a bens e serviços existentes na cidade, a Casa João Cidade tem vindo a desenvolver o projeto “Local Acessível”.

O projeto, explica o assistente social do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, da Casa João Cidade, Jorge Vide, foca-se, sobretudo, nas barreiras de comunicação, em serviços que as pessoas, com algum tipo de défice cognitivo, frequentam diariamente, como centro de saúde, farmácia e comércio. “A maior parte dos nossos clientes tem algum défice cognitivo ou dificuldade de aprendizagem e, muitas vezes, o vocabulário que é usado é complexo”, adianta.

“O foco do projeto é trabalharmos em parcerias, identificando as possíveis barreiras e coisas a melhorar em cada um dos parceiros do projeto, mas também, de forma positiva, focarmo-nos nas boas práticas, porque elas também existem”, revela o responsável.

Os locais a implementar este projeto, adianta Jorge Vide, foram selecionados pelos próprios clientes da Casa João Cidade. “São 13 locais que eles já frequentam, no dia a dia, que vão desde o ramo da saúde – farmácia e centro de saúde -, à Segurança Social, correios, passando pelo comércio e os transportes”.

O propósito do projeto é que todo o vocabulário usado, nos serviços identificados, seja entendido pelas pessoas com deficiência, sobretudo intelectual, para que Montemor-o-Novo se torne numa cidade mais inclusiva para todos. “A ideia é que a pessoa seja cada vez mais participativa na própria cidade. Numa consulta médica, por exemplo, pretende-se que todas as indicações e a linguagem utilizada possam ser compreendidas”, remata Jorge Vide.

No âmbito do projeto “Local Acessível”, os clientes da Casa João Cidade e os vários parceiros terão ainda a possibilidade de lançar um Guia de Boas Práticas.