O Município de Vendas Novas enviou, na semana passada, um comunicado à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), a dar conta da sua preocupação face às diversas reclamações que tem recebido de munícipes, a manifestar desagrado com a recente ineficiência do serviço de Correios no concelho, serviço gerido pela empresa CTT.
Segundo a autarquia, “têm sido registados frequentes atrasos na entrega de correspondência aos cidadãos”, o que tem causado “elevados prejuízos aos habitantes”, uma vez que quem não reside perto do posto dos correios é ainda mais prejudicado.
O município remete ainda que “existem registos de cartas de eletricidade, gás, água e comunicações cuja receção foi posterior à data de pagamento”, assim como “diversos pensionistas referem não ter recebido, na data devida, as suas reformas, devido ao atraso da entrega postal”
“É opinião do Município que o serviço prestado não se compadece com a qualidade mínima exigível para a sexta maior cidade do Alentejo e não cumpre com o contrato do serviço postal, nem garante um adequado serviço à população, com as graves consequências que daí possam advir”, informa a autarquia.
Deste modo, foi solicitado à ANACOM “que envide todos os esforços para que a empresa concessionária reponha imediatamente a qualidade e regularidade do serviço” no concelho e que, “caso tenha por adequado, dê início a eventuais processos de multa por incumprimento.”
Comunicado do Município de Vendas Novas:
O Município de Vendas Novas enviou, na semana passada, um ofício à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), a dar conta da sua preocupação face às diversas reclamações que tem recebido de munícipes a manifestarem desagrado com a recente ineficiência do serviço de Correios no Concelho, serviço gerido pela empresa CTT, privatizada em 2014.
Têm sido registados frequentes atrasos na entrega de correspondência aos cidadãos, o que tem causado elevados prejuízos aos habitantes de Vendas Novas, principalmente aos que residem mais distantes do Posto de Correio.
No documento, a autarquia expôs mesmo diversos casos que lhe foram transmitidos, realçando a gravidade da situação vivida:
– Existem registos de cartas de eletricidade, gás, água e comunicações cuja receção foi posterior à data de pagamento;
– Diversos pensionistas referem não ter recebido na data devida as suas reformas, devido ao atraso da entrega postal;
– Alguns contribuintes viram os prazos para obrigações fiscais serem comprometidos pelos atrasos na receção de correspondência da Autoridade Tributária;
– Desde o envio até à receção de encomendas tem-se verificado que o tempo pelo menos duplicou face aos meses anteriores.
É opinião do Município que o serviço prestado não se compadece com a qualidade mínima exigível para a sexta maior cidade do Alentejo e não cumpre com o contrato do serviço postal, nem garante um adequado serviço à população, com as graves consequências que daí possam advir.
Por isso, solicitou à ANACOM, entidade reguladora do sector, que envide todos os esforços para que a empresa concessionária reponha imediatamente a qualidade e regularidade do serviço postal no Concelho e que, caso tenha por adequado, dê início a eventuais processos de multa por incumprimento