Aliado ao 25 de abril, em que a palavra do dia é a liberdade, uma das melhores formas de exprimir a liberdade é através do desporto, mais especificamente através da corrida, onde mais de 470 atletas participaram na 41ª estafeta da liberdade.

19 Equipas das freguesias do concelho de Montemor-o-Novo mostraram que com esforço e espirito de equipa tudo é possível.

Com partida às 10h de são Cristóvão, os atletas chegaram ao Parque Urbano de Montemor por volta das 11h. Aqui foram recebidos por centenas de pessoas que aplaudiam e davam força para darem o sprint final até à meta e entregarem a estafeta que tanto os orgulha.

Freguesia do Bispo A foi a primeira a chegar à meta. Hugo Ventura, membro da equipa do Bispo A e comandante do corpo de bombeiros de Montemor, exprime como se sente em ficar nesta classificação.

Freguesia do Bispo A foi a primeira a chegar à meta. Hugo Ventura, membro da equipa do Bispo A e Comandante do corpo de Bombeiros de Montemor, exprime que o sentimento da vitória “é bom”. “Já há alguns anos conseguimos o primeiro lugar, o difícil não é o cá chegar o difícil é manter, se não fosse a equipa que tenho por detrás não conseguiria ter ganho tão folgado, estão todos de parabéns”.

A segunda classificada desta edição da estafeta da liberdade foi a Freguesia de Lavre, que tem um bónus extra. A rádio nova antena falou com Paulo Marques que completa exatamente hoje 49 anos, ou seja, nasceu no dia da revolução dos cravos em 1974. Na Estafeta da Liberdade participa “desde os 15 anos, já são muitas estafetas”, sendo que está habituado “a ficar em segundo”.

Já na parte das equipas femininas, a freguesia do Bispo ganhou o pódio desta edição. Susana Espada, membro da equipa feminina da freguesia do Bispo, salienta que “é um privilégio estar presente na estafeta da liberdade”.

Depois da prova as equipas deslocaram-se até ao auditório do Parque Urbano, onde foram entregues os troféus e as medalhas a cada equipa que participou.

Mais de 470 atletas e 19 equipas que representam as freguesias do concelho, sejam elas mistas, masculinas ou femininas, mostraram mais um valor que o 25 de abril de 1974 deu a todos os portugueses, a esperança que tudo é possível.

Fotos da 41ª Estafeta da Liberdade para ver aqui.

RESULTADOS da 41.ª Estafeta da Liberdade:

Equipas Masculinas:
1º – N.ª Sr.ª do Bispo A 1h:18m:46s
2º – Lavre 1:20:05
3º – Cortiçadas de Lavre 1:25:52
4º – Foros de Vale Figueira 1:26:09
5º – Bispo – São Geraldo 1:29:46
6º – Bispo – ACM 1:29:55
7º – Santiago do Escoural 1:32:09
8º – Vila – Reguengo/São Mateus 1:35:39
9º – Cabrela 1:35:48
10º – Silveiras 1:36:37
11º – Ciborro 1:40:11
12º – Bispo B 1:43:12
13.º – S. Cristovão 1:44:18
14.º – Bispo – TIS Futsal 1:39:18 (equipa penalizada por substituição de atleta no decorrer da prova, por motivo de força maior)

Equipas Femininas:
1º – Bispo 1h:47m:15s
2º – Cortiçadas de Lavre 1:58:35
3º – Lavre 2:00:08
4º – Vila – ACM 2:02:15
5º – Foros de Vale Figueira 2:04:35

Assinalam-se hoje 49 anos do 25 de Abril de 1974, acontecimento também conhecido como Revolução dos Cravos. A data marca, em Portugal, o dia em que as forças militares derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada, também por militares, em 1926.

“O 25 de abril foi o início do processo de implementação de um estado direito democrático em Portugal, que nos permitiu ter liberdade e deve ser sempre lembrado nessa perspetiva. A liberdade é uma construção, não é apenas um dia, não é apenas uma declaração, por isso, temos que continuar a trabalhar enquanto sociedade para que a liberdade chegue a todos e para que saibamos todos saber viver em liberdade”, exprime António Pinto Xavier, vereador da Câmara Municipal de Montemor, sobre o 25 de abril.

Assinalam-se hoje 49 anos do 25 de Abril de 1974, data também conhecida como Revolução dos Cravos. A data marca, em Portugal, o dia em que as forças militares derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada também por militares em 1926.

“O 25 de abril é a importância toda. São 49 anos que temos a felicidade de termos sempre vivido em liberdade. Mas hoje também é marcar um destino, todos temos que cumprir abril todos os dias, e cumprir abril é estarmos nas freguesias locais diariamente a fazer o que sabemos de melhor pela população e lutar pela reposição das freguesias, é lutar para que haja uma regeneração de poderes em Portugal e não uma desconcentração de poderes e lutar para que abril se efetive e, isto só irá acontecer quando todos tiverem direito a um serviço nacional de saúde em condições, quando todos tiverem acesso à saúde e aos bens sociais e quando todos tiverem habitação condigna, só assim temos abril realizado”, realça António Danado, presidente da Junta de Freguesias da Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras.

Para António Danado, o 25 de abril, hoje, é um rumo. “Agora nós temos que o realizar todos os dias (o 25 de abril), hoje é a marca, hoje é o dia, e cima de tudo é marcar o rumo, o rumo que nós queremos em democracia e queremos sempre em liberdade”.

Assinalam-se hoje 49 anos desde a Revolução de 25 de abril, também conhecida como Revolução dos Cravos. A data marca, em Portugal, o dia em que as forças militares derrubaram a ditadura do Estado Novo, implantada também por militares em 1926.

“25 de abril é uma data importante, que representa  a nossa libertação de um regime de ditadura, para o qual muitos lutaram e morreram durante o tempo da ditadura. O que os militares concretizaram em 1974 cabe a nós todos e todos os dias fazer cumprir abril”, exprime o presidente da Câmara Municipal de Montemor, Olímpio Galvão”

O autarca lembra ainda que “esta é uma tarefa essencial (manter os valores do 25 de abril), ainda por mais nos dias que correm que se vive problemas a nível internacional, com a guerra na europa e com forças extremistas à espreita para conquistar o poder”

Relativamente à cidade de Montemor Olímpio Galvão salienta que “esta data em Montemor-o-Novo será sempre celebrada com enorme dignidade”.

Criada em 1983, a Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo funciona no antigo convento de S. João de Deus. Em 1991, passou a integrar a Rede Nacional de Leitura Pública e, em 2000, adotou a denominação de Biblioteca Municipal Almeida Faria, em homenagem ao escritor montemorense.

Em 2023, o Município de Montemor-o-Novo está a iniciar o projeto “Se Há Futuro, Há Bibliotecas: Bibliotecas São Pessoas”. Esta é uma iniciativa que parte da ideia de repensar a Biblioteca Municipal Almeida Faria, com o objetivo de garantir que a Biblioteca Municipal seja uma biblioteca com futuro, envolvida em pleno com a comunidade, onde se encontra inserida.

“Este projeto a partir do programa “Transforma” coordenado pela CIMAC e é financiado pelo Fundo Social Europeu no âmbito do Alentejo 2020” explica Liliana Pincante, responsável pela Biblioteca Municipal, de como surgiu este projeto.

A iniciativa conta com uma programação que está dividida em cinco sessões, segundo Liliana Picante, que parte sempre de uma única questão “qual o futuro da biblioteca municipal almeida faria?”. Assim sendo, a primeira ação “é muito interna, com o nome “sem passado não há futuro”, que é uma análise documental ao contexto da biblioteca”, a segunda ação “a qual tem o nome “desenhar a biblioteca”, consiste no questionário geral que esta disponível online”. Dia 29 de abril a biblioteca vai ter “um World Café, que é uma atividade feita em grupo em há quatro questões sempre em volta da pergunta: qual o futuro da biblioteca municipal almeida faria?”.

A programação prolonga-se até ao mês de junho. No dia 30 de abril e 20 de maio a Biblioteca Municipal vai desenvolver a atividade “Ideias à mesa”, em que no dia 30 de abril vai se realizar um lanche, e no dia 20 de maio vai decorrer um almoço, inserido na Festa dos Contos. Já no dia 7 de Junho a iniciativa “Livros Humanos” vai invadir a Universidade Sénior e o Grupo de Teatro da Escola  para estarem frente a frente e contarem as suas histórias de vida, ou seja, ao requisitar um livro a pessoa vai estar a requisitar, na realidade, uma pessoa, uma história de vida.

Fernando Tordo apresenta “As Canções da Minha Vida”, no Cineteatro Curvo Semedo, esta terça-feira, dia 25 de abril, às 21h30, no âmbito do 49.ª aniversário do 25 de Abril, do Município de Montemor-o-Novo.

Em “As Canções Da Minha Vida”, Fernando Tordo recorda os grandes temas e as memórias que sobressaem da sua vida artística. Com o carisma e energia que lhe são conhecidos, Fernando Tordo apresenta-se em palco acompanhado por músicos de reconhecido talento que nos últimos anos têm contribuído para a renovação musical das suas canções.

Novos arranjos que convidam o público a mergulhar no talento das palavras e das melodias que se escutam, por exemplo, em canções intemporais como “Estrela da Tarde”, “Tourada”, “Adeus Tristeza” ou “Cavalo à Solta”.

O concerto tem entrada gratuita, com bilhetes disponíveis no Posto de Turismo e na BOL.

O dia da Revolução dos Cravos assinala-se esta terça-feira, dia 25 de abril, com o Hastear das Bandeiras, no Largo dos Paços do Concelho, com participação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, às 9 horas.

O Atelier de Moinhos de Vento e Jogos Tradicionais vai ter lugar às 9h30, na Oficina da Criança – Parque Urbano.