Cabrela volta a celebrar Carnaval com desfile e matiné

A freguesia de Cabrela volta, este ano, a festejar o Carnaval, com as festividades marcadas para dia 21, a partir das 15 horas.

A presidente da Junta, Paula Martins adianta que nesse dia haverá “desfile pelas ruas da freguesia, seguindo-se uma matiné, que é já uma tradição”, mas explica que se as condições climatéricas permitirem o desfile parte da Casa do Povo até ao Largo, onde se realiza a matiné, caso não o permitam, a matiné será na Casa do Povo”.

Paula Martins garante que este dia tem sempre “centenas de pessoas”, convidando as pessoas para que levem a” sua máscara e se divirtam connosco”.

Cabrela que conta, na terça-feira, de Carnaval, dia 21, com um desfile e uma matiné, para assinalar esta efeméride.

Nona prova do Critério Corta-Mato Paulo Guerra este sábado em Pavia

A 9ª prova do Critério Corta-Mato Paulo Guerra acontece este sábado, 11 de fevereiro, no complexo desportivo de Pavia, no concelho de Mora.

A presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, refere que esta é uma forma de dar “visibilidade ao grupo desportivo da freguesia, que está ligado ao atletismo e tem conseguido prémios muito bons e, este ano conta com a presença do atleta que dá nome a esta competição, Paulo Guerra”.

Paula Chuço garante que este “irá ser mais um evento que marca o concelho de Mora, dando ênfase ao atletismo”, convidando todos “a visitar a freguesia de Pavia, ver o corta-mato, degustar as migas e passar o sábado ou fim de semana no concelho”.

Freguesia de Pavia, no concelho de Mora, que acolhe no sábado, 11 de fevereiro a nona prova do Critério Corta-Mato Paulo Guerra, marcada para as 15 horas, no complexo desportivo de Pavia.

CAP: “agricultores não aceitam ficar em segundo plano mantém-se na rua”

Há cerca de 20 anos que não se assistia a uma manifestação de agricultores tão participada no distrito de Portalegre, como aquela que juntou esta quinta-feira, 9 de fevereiro, mais de 300 tratores e perto de dois mil manifestantes em Portalegre.

A manifestação teve como mote “contra a incompetência de quem nos governa” e foi convocada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

O presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, considera que esta manifestação demonstra a insatisfação geral do setor e é o reflexo do empenho das associações dos agricultores da região. “Nós sabíamos que a manifestação, em Portalegre, seria muito grande, porque o empenho das associações desta região foi muito grande e, quando há trabalho, os resultados aparecem, que é o que não está a acontecer no ministério da agricultura”.

Para o presidente da CAP esta situação demonstra, “por um lado, que a indignação é generalizada, ao nível dos agricultores do país, por outro, que nesta região, com a agricultura mais mecanizada era natural que viessem mais máquinas e por isso esta moldura faz um efeito extraordinário e demonstrativa do poder de que quando as pessoas se sentem tocadas, daquilo que são capazes de fazer”.

Eduardo Oliveira e Sousa acrescenta que a indignação se prende também com a “forma como o Governo trata os agricultores e a agricultura em Portugal, que é uma agricultura sem Governo, um Governo que não quer agricultura, uma ministra que se transformou num carrasco, porque se está a transformar numa pessoa anti agricultura e está aqui a prova que tínhamos razão, na oportunidade desta manifestação”.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal afirma ainda que se pretende que o Governo reveja a Política Agrícola Comum e reconheça que é preciso uma mudança. “A nossa esperança é que o primeiro-ministro reconheça que tem de promover uma mudança de políticas e essas precisam de bons políticos, precisamos de uma pessoa com peso institucional e organizar um ministério que tenha proximidade com os agricultores e uma Política Agrícola Comum que se adeque ao território nacional e nada disso foi feito, muito pelo contrário, estamos a perder valor, significado e os agricultores que não aceitam ficar em segundo plano, estão na rua e vão manter-se na rua”.

Já José Eduardo Gonçalves, o vice-presidente da CAP, que garante que “alguma coisa tem de mudar em Portugal”, assegura que “os agricultores estão revoltados e cansados de faltas de respeito e mentiras”, pelo que hoje é uma “manifestação de protesto para mostrar que, nós agricultores e o mundo rural não está bem, em Portugal”.

O vice-presidente da CAP diz que “o ministério da Agricultura está muito mal entregue, esta senhora”, referindo-se à ministra, “já não tem condições para ser ministra e é nessa revolta que estamos aqui, e nunca foi vista uma manifestação local tão grande, todos dizemos Não a esta senhora, esta ministra não pode continuar no Governo”.

 

Vouchers de apoio ao registo de patentes no “Espaço Europa”

A União Europeia volta a disponibilizar, através do Fundo de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME), vouchers, para que estas possam proteger os seus direitos de propriedade intelectual.

Segundo Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, “a melhor forma de proteger” patentes, marcas ou desenhos é procedendo ao seu registo. Proteger uma propriedade intelectual é indispensável, sobretudo, nesta era digital, sendo uma forma legal de impedir que ideias, produtos ou serviços únicos sejam copiados ou utilizados sem autorização.

A proteção da propriedade intelectual, através do Fundo de Apoio às PME pode abranger muitos ativos diferentes, incluindo marcas, desenhos e modelos, patentes e variedades vegetais. Financiados por ordem de entrada dos pedidos, estes vouchers, ainda assim, explica Ana Pereira, não cobrem as despesas associadas ao processo de registo a cem por cento.

O Fundo PME é uma iniciativa da Comissão Europeia implementada pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, que decorre até 8 de dezembro de 2023. Este fundo oferece apoio financeiro às Pequenas e Médias Empresas com sede na União Europeia, sendo que o pedido pode ser apresentado por um proprietário, por um empregado ou por um representante externo autorizado que atue em nome da PME em questão.

Os vouchers de apoio para o registo de patentes estão em destaque na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, para ouvir na íntegra no podcast abaixo.

Agricultores de Montemor rumaram para Portalegre esta manhã

Foi para contestar “a competência de quem nos governa”, segundo os agricultores, que várias dezenas de agentes do setor se reuniram, esta manhã, em Portalegre. Para se manifestar, num protesto que teve início junto à Associação de Agricultores do Distrito, no Parque de Leilões de Gado, com uma marcha até à sede da Direção Regional de Agricultura.

Em Montemor, alguns agricultores rumaram até Portalegre. A Rádio Nova Antena falou com Joaquim Capoulas, presidente da APOMOR, que explicou os motivos desta manifestação: “isto é um acumular de tenções que tem acontecido no mundo rural, porque as políticas do governo português e da ministra da agricultura são atentatórias do nossos valores e tradições, da nossa sustentabilidade económica e ambiental. Em Lisboa o que acontece nos gabinetes ministeriais, não é nada que tenha haver connosco, sentimo-nos mais abandonados e menos apoiados. E para um setor fundamental para a dependência de qualquer país, que é o setor primário, agroalimentar, está completamente abandonado. E não é a prioridade de quem governa, não é este setor que ocupa 75% do território nacional, que ao continuar assim vem o abandono e os incêndios”.

Esta manifestação incide “na demissão da ministra, que parece que anda a cumprir um papel de liquidadora de todo o Portugal rural” sendo “fundamental alertar as pessoas para o Portugal rural. Por exemplo, o Alentejo foi no último ano a zona que mais população perdeu, isto não pode acontecer”, estabelece Joaquim Capoulas.

“A Europa envia dinheiro que é para os custos da alimentação e conservação de território, para que não seja tão doloroso para os portugueses, sustentar este setor. E nada disso acontece, não é prioridade. A ministra da agricultura quer fazer esse dinheiro desaparecer, e as direções regionais da agricultura são as nossas assistências técnicas e nossos parceiros desde sempre, querem acabar com as direções regionais, portanto, iriamos ficar entregues a um ministério da coesão territorial. Esta manifestação também é para lutar pela coesão territorial entre as populações urbanas e meio rural”, afirma o presidente da APORMOR.

“Nós temos um programa que é levar os jovens das escolas às zonas rurais para saberem o que é”, acrescenta Joaquim Capoulas. “Esta vai ser uma grande manifestação que de certeza vai decorrer com muito civismo, porque as pessoas do campo não estragam nada. Vai sim ser uma grande jornada de luta e solidariedade entre as gentes do campo”

Maria do Céu Salgueiro, manifestante, explica o porquê de ter aderido a esta manifestação: “numa forma transversal, a nível do país tem havido este movimento, numa fase em que nós agricultores sentimos que não há qualquer tipo de ligação entre o ministério connosco, a parte ativa” sendo que “nós fazemos com que a parte do interior não se desertifique, para que a produção seja direcionada para a economia da regiões. Depois olhamos para montante vimos que nosso ministério não tem liderança. Todos os dias há notícias negativas, no sentido de não haver uma secretária de Estado para nos orientar, numa fase que temos o PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) ”

Já António Vacas, manifestante, exprime o que levou a participar nesta manifestação: “são insuportáveis os custos de produção da agricultura. Penso que o mundo rural com esta ministra da agricultura está completamente desapoiado”.

As próximas manifestações vão ser dia 9 de março, em Beja, e 15 de março, em Évora.

Agricultores do Alto Alentejo exigem demissão de Maria do Céu Antunes

Foi para contestar “a competência de quem nos governa”, segundo os agricultores, que várias centenas de agentes do setor se reuniram, na manhã desta quinta-feira, 9 de fevereiro, em Portalegre, para se manifestar, num protesto que teve início junto à Associação de Agricultores do Distrito, no Parque de Leilões de Gado, seguindo-se uma marcha até à sede da Direção Regional de Agricultura.

A participar nesta manifestação, convocada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), encontram-se cerca de 60 associações do setor, na sua maioria oriundas dos distritos de Portalegre e Évora, mas não só.

Entre aqueles que quiseram, por esta ocasião, manifestar a sua insatisfação perante a atual situação vivida, a Rádio ELVAS encontrou o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, que “a apoiar a causa”, lembra que a agricultura “é fundamental ao desenvolvimento da região e do país”. “É uma causa mais que justa, porque sem agricultura o país não pode progredir. É chegada a hora do Governo olhar para este setor fundamental da nossa economia e apoiá-lo como deve ser”, garante.

Os agricultores, que protestam contra aquilo a que apelidam de “desmantelamento do Ministério da Agricultura”, e que está a levar ao “desnorte governativo no setor agrícola e florestal”, exigem a demissão de Maria do Céu Antunes do cargo de ministra da Agricultura. “A ministra não percebe rigorosamente nada de agricultura”, garante uma das agricultoras presente nesta manifestação, lembrando que, neste momento, não há secretário de Estado e que, com a abertura de candidaturas aos fundos comunitários a 1 de março, ainda não há qualquer informação sobre o assunto.

“Eu espero que esta quantidade de pessoas que está nesta manifestação mostre o descontentamento em relação ao ministério da Agricultura, que é um ministério inexistente, que não procura uma estratégia para a agricultura em Portugal e os agricultores sofrem na pele a incompetência desta ministra”, diz outro agricultor.

Associação Terras D’ Ossa organiza caminhada para ajudar vítimas do terramoto na Síria e Turquia

A Associação Terras D’ Ossa está a proceder à angariação de fundos para apoio às vítimas do terramoto, que ocorreu na Turquia e Síria, para serem entregues às ONG que estão no terreno.

A Associação conta com um associado de nacionalidade turca e um amigo de nacionalidade síria, que a vai guiando e pondo em contacto com pessoas no terreno.

Desta forma a Associação organiza, este domingo, 12 de fevreiro, uma caminhada solidária. Os donativos podem ser feitos atgravés do IBAN PT50 0045 6186 4033 2209 9414 5 ou MBWay 924 280 700.

Produtores de vinho do concelho de Montemor juntam-se em Encontro

No âmbito da estratégia de aproximação aos agentes locais, no passado dia 7 de fevereiro, o Município de Montemor-o-Novo foi recebido e ajudou a promover, na adega Aromas do Sul, um encontro entre produtores de vinho do concelho.

Esteve presente o vereador António Pinto Xavier, em conjunto com técnicos da Unidade de Turismo, assim como representantes da adega Aromas do Sul, adega Plansel, adega Couteiro-Mor e L’and Vineyards.

Foram debatidas várias problemáticas inerentes à produção no concelho e conciliadas estratégias de futuro com base em sinergias entre os vários produtores.

GNR de Évora regista 13 infrações rodoviárias em 24 horas

Quatro acidentes de viação, dos quais três colisões e um despiste foram registados ontem, quarta-feira, 8 de fevereiro, pelo Comando Territorial de Évora da GNR. Destes sinistros resultaram danos materiais.

No âmbito da criminalidade, foram registadas dez ocorrências, sendo cinco crimes contra o património, três contra as pessoas, um contra a vida em sociedade, e outro previsto em legislação avulsa

Ao nível contraordenacional a GNR registou ainda 13 infrações à legislação rodoviária, 12 à legislação policial e quatro à legislação ambiental.

A GNR dá continuidade às operações Resina, Escola Segura e Lake.

Abertas inscrições para o Corso Carnavalesco de Montemor

Foto arquivo

O 8º corso Carnavalesco de Montemor-o-Novo vai realiza-se no dia 18 deste mês, às 15 horas, numa organização da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, com o tradicional desfile pela cidade.

António Danado, presidente da União de Freguesias, revela que este ano, “não haverá grandes surpresas”, em relação a edições anteriores, pelo que irá decorrer “no Rossio, com a bancada central junto à Escola Secundária, para fazermos a circulação e o município, vai-nos ceder o pavilhão gimnodesportivo para apoio, e o pavilhão da Feira para depois fazermos um baile, para todos se divertirem, e o concurso de máscaras e do grupo”.

O presidente espera que “possamos ter aqui uma interação de todos os grupos de Montemor, do movimento associativo, mas acima de tudo de todos aqueles que se queiram juntar e brincar na euforia carnavalesca”.

A “música, diversão e muita folia” são as palavras de ordem para esta edição do corso carnavalesco, tendo em conta que há três anos que não se realiza, acrescenta António Danado.

Os grupos que queiram participar no corso já se podem inscrever junto da sede da união de freguesias, ou através do telefone 266 070 756 para que se possam organizar os grupos e saídas.

António Danado revela ainda que na edição anterior participaram “cerca de 700 pessoas”. O presidente da União de Freguesias diz que o mais importante “é que as pessoas se juntem e venham brincar ao carnaval”.

Corso Carnavalesco de Montemor-o-Novo que vai decorrer no dia 18 deste mês. As inscrições dos grupos podem ser feitas juto da sede da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras.