Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora e atual presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC, quer trabalhar com os municípios do Alentejo Central a nível económico, financeiro, ambiental, social e cultural.
Em declarações à Rádio Nova Antena, Carlos Pinto de Sá, explica como é constituída e organizada a CIMAC, tratando-se: “de um acordo político nas passadas eleições autárquicas, que levou a uma dispersão de câmaras com forças políticas diferentes. As principais forças políticas diferentes a CDU, PS e PSD, o que significa que para a CIMAC possa funcionar (que reúne os 14 municípios) é necessária uma plataforma de entendimento entre as forças políticas. Essa plataforma foi negociada, e felizmente, foi possível chegar a um acordo que estabeleceu uma repartição dos órgãos da direção da CIMAC, concelho intermunicipal e assembleia intermunicipal, pelas diversas forças políticas, que no primeiro terço do mandato presidiu o Luís dias, presidente de Vendas novas e representante do PS, agora vou presidir eu, representante da CDU, e no terceiro terço vai presidir um representante do PSD”.
A eleição que decorreu no passado dia 17 de janeiro “foi uma concretização do acordo político que tem vindo a ser implementado na CIMAC. Sendo possível uma estabilidade na CIMAC, de modo a que o trabalho na CIMAC possa ser eficaz, dando resposta às necessidades dos municípios e à população do distrito de Évora. Estão definidos planos”, acrescenta o presidente da CIMAC.
Como presidente da CIMAC, Carlos Pinto de Sá, tem como um dos objetivos ajudar as 14 câmaras do Alentejo Central nas várias áreas. A nível económico e financeiro, a CIMAC pertente procurar uma solução para os problemas existentes no centro da população. “Gostaria de salientar a minha disponibilidade para trabalhar com todas as câmaras dos municípios, e procurar dar resposta às necessidades” sendo este “um ano difícil, ano em que uma parte significativa da população está a perder o poder de compra devido à inflação, e portanto os problemas sociais estão a aumentar. A inflação leva também a uma degradação das contas dos municípios, e por isso há uma preocupação por parte da CIMAC relativamente à evolução económica e financeira. No sentido de conseguir cumprir os objetivos que propomos”, esclarece Carlos Pinto de Sá
Outra medida, para este mandato, passa por iniciar o PT2030 e terminar o PT2020. “Para este novo quadro financeiro da União Europeia, precisamos de preparar a CIMAC para este tipo de desafios, no qual tem vindo a ser feito um trabalho nesta área. Já apontada a concretização desde o quadro anterior de verbas geridas pela CIMAC para aos municípios. Para isso é preciso conhecer os planos de ação do PT2030, que ainda não são conhecidos a nível nacional. Está também a ser terminado o PT2020, este é último ano para a execução física e financeira dos projetos deste último quadro financeiro anual. Por isso, estamos empenhados a procurar a utilização de todas as verbas possíveis e negociar a fase de transição entre este quadro e o próximo, para que não haja perda de verbas para os municípios”, explica o presidente da CIMAC.
Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), embora não tenha um número grande de apoios às Câmaras, a CIMAC está disposta a procurar, sendo “uma área importante para o município e em termos práticos para a população”, acrescenta Carlos Pinto de Sá
Não deixando de fora a questão ambiental, a CIMAC vai contribuir para o melhor funcionamento da Gesamb, de modo a trazer ao de cima a “importância da reciclagem” querendo aumentar esta “de forma significativa”.
Em colaboração com a Câmara de Évora, “a CIMAC está empenhada a participar ativamente no projeto Évora 2027 e no que a câmara de Évora necessitar”, garante Carlos Pinto de Sá.
A eleição que decorreu no passado dia 17 de janeiro, em reunião ordinária do Concelho Intermunicipal da CIMAC, tem efeito até 31 de maio de 2024, com Carlos Pinto de Sá na presidência e Inácio Esperança, presidente da Câmara de Vila Viçosa e Luís Dias, presidente da Câmara de Vendas Novas, na vice-presidência.