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Joaquim Capoulas: extinção das Direções Regionais de Agricultura é “caminho suicida”

O Conselho de Ministros decidiu aprovar a extinção das Direções Regionais de Agricultura, passando estas a ser integradas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Desde a tomada desta decisão que, as associações do setor da agricultura, bem como a Confederação dos Agricultores de Portugal têm vindo a manifestar-se contra esta extinção, uma vez que foi tomada sem o conhecimento ou discussão com os agricultores e as suas organizações.

Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR, vê esta medida “com profunda preocupação, mas é algo que estávamos já a recear, dada a orientação dada por este Governo, quando o Ministério da Agricultura foi posicionado no último lugar da hierarquia do Governo”.

Esta tomada de decisão é complemente “desajustada para as necessidades do nosso país”, garante Joaquim Capoulas, uma vez que “o setor agroalimentar é fundamental em termos de soberania, porque depois da pandemia e com a Guerra na Ucrânia, onde o abastecimento de cereais foi posto em causa, não compreendemos como é o Governo propõem a extinção desta direções, que é onde estão os técnicos mais capazes”.

Joaquim Capoulas revela que todas as confederações de agricultores do país estão unidas “na rejeição desta medida incompreensível” e espera que haja alguma hipótese de reverter esta situação.

O presidente da APORMOR tem esperança que as pessoas, de norte a sul do país se unam “para mostrar ao Governo que este é um caminho suicida, porque o setor agroalimentar é básico para o país e para as pessoas”.

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