Montemor com Chocolate adoçou o Parque de Feiras e Exposições

O Parque de Feiras e Exposições de Montemor-o-Novo acolheu, entre 2 e 4 de outubro, mais um ‘Montemor com Chocolate’.

O evento afigurou-se como uma mostra de iguarias e receitas com o chocolate como ingrediente central, trazendo até Montemor chefs de variados pontos do país e até de Espanha.

Mas também os produtos locais montemorenses, como o vinho ou a carne foram dados a conhecer ao público presente e saíram valorizados do evento.

Portugal 2030 beneficia “da requalificação de Terena”, diz presidente da CCDRA

A Câmara Municipal de Alandroal pretende continuar a investir no concelho e a criação de espaços museológicos faz parte do plano de atracão turística.

Depois de anunciado o museu para o castelo da vila, também a freguesia de Terena vai ganhar uma nova atração que, entre outro espólio, poderá “acolher tudo o que está relacionado com o Endovélico e que, atualmente, se encontra em Lisboa”, como nos referiu o presidente da câmara, João Grilo.

“Desde sempre que é uma ambição ter em Terena um espaço dedicado a  todo o imaginário do Endovélico. É claro que este museu não vai dedicar-se apenas a este tema. Vamos aproveitar para que seja uma montra de todo o restante património do concelho, sendo um polo de atratividade que liga ao Castelo, à vila histórica, e ao Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, onde também estamos a intervir”, garantiu o autarca.

Já Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo, considera que o projeto definido pelo município “enquadra-se perfeitamente no novo quadro comunitário 2030. Para mim, Terena é uma das joias da coroa do Alentejo. A região tem uma valia turística e patrimonial muito forte e Terena e insere-se neste espírito daí este projeto da autarquia ser muito importante”. Ceia da Silva garante ainda que “o novo quadro comunitário vai beneficiar da requalificação urbana de Terena porque é muito importante reabilitar as terras e os locais, valorizando-os.”

Terena fica no concelho do Alandroal, em pleno coração do Alentejo. Também conhecida por São Pedro ou São Pedro de Terena, tem apenas 700 habitantes, mas tem estatuto de vila.

A requalificação que vai ser feita da zona do castelo vai ser candidatada a fundos do Portugal 2030.

Alunos de Montemor premiados no programa ‘Cientista Regressa à Escola’

No ano letivo 2021-22, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo integrou com dois cientistas – Ana Tavares e Rui Ferreira – e com duas escolas básicas do concelho (EB nº2 de Montemor-o-Novo e EB de Lavre) o programa “Cientista Regressa à Escola” (CRE) que é um programa dirigido a alunos do ensino básico, onde os cientistas regressam à sua escola primária para realizar oficinas de ciência de 90 minutos, para crianças da sua cidade de origem.

Ao longo do ano letivo, decorreram 30 workshops do CRE em escolas de Portugal Continental e Ilhas, de diferentes distritos e nele participaram cerca de 500 alunos a nível nacional. No âmbito deste programa, decorreu um concurso de desenhos e de frases “Se eu fosse um cientista…” em que se apresentaram a concurso mais de 400 trabalhos.

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Nessa sequência, dois alunos da Escola Básica nº2 de Montemor-o-Novo (Martim Prates e Luísa Sousa) ganharam o prémio de melhor frase/melhor desenho do programa “Cientista Regressa à Escola” (um em cada categoria). De referir que foram atribuídos apenas cinco prémios a nível nacional com base em todos os trabalhos realizados pelos alunos no ano de 2021/22.

A entrega destes prémios realizou-se no Centro Champalimaud e foi enquadrada na “Noite Europeia dos Investigadores (NEI). A Noite Europeia dos Investigadores enquadra-se no projeto RAISE – Researchers in Action for Inclusion in Science and Education (Cientistas em Ação pela Inclusão na Ciência e Educação), que é um projeto europeu que pretende alcançar/colaborar com membros da sociedade que continuam a ser excluídos e/ou que se sentem afastados da ciência. A implementação deste projeto pertence a um consórcio composto por três parceiros portugueses: a “Native Scientist”, a “Fundação Champalimaud” e o “Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM)”.

Este evento único juntou cientistas, artistas, professores e alunos para juntos experimentarem e conhecerem um pouco mais sobre diferentes áreas da ciência e tivemos o privilégio de ter dois alunos e respetivos familiares a participar no mesmo. Muitos Parabéns aos alunos Martim Prates e Luísa Sousa e um muito obrigado à cientista Ana Tavares, à professora Isabel Gomes pela forma genuína com que participaram neste projeto.

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Jovem elvense lança o seu primeiro vinho “Idealizado”

O jovem elvense João Barroso (na foto) lançou, recentemente, o seu primeiro vinho, de produção própria, intitulado “Idealizado”.

Idealizado surgiu de um projeto pessoal e que já há algum tempo estava no horizonte do jovem. Com o surgir da pandemia, João Barroso achou que “era oportunidade ideal. Abordei um familiar meu, o Luís Louro, que tem uma adega em Estremoz, e ele disse que me podia ajudar. No dia 14 de janeiro, feriado em Elvas, o meu primo disse-me: do que estás à espera? Não podemos fazer grande quantidades mas tens aqui a minha adega para fazer alguma coisa”.

O Idealizado conta com três castas alentejanas, Arinto, Atão Vaz e Roupeiro, e assume-se como “um vinho aromático, elegante e fácil de beber, ideal para partilhar momentos bons e maus”.

Todo o processo durou um ano. Ver o produto final já engarrafado “foi uma sensação muito boa. Esperar custa mas ver o produto e a garrafa rotulada é muito bom”, garante João Barroso.

O vinho, que contou com a produção de 800 garrafas, pode ser adquirido através das redes sociais do João Barroso, em Elvas, Lisboa e Estremoz. A edição 2022 já está a ser produzida também.

Rui Horta deixa Espaço do Tempo no início do próximo ano

Depois de mais de 20 anos, como diretor artístico do Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, Rui Horta deixa, no início do próximo ano, de assumir essas funções.

Pedro Barreiro será o novo diretor deste espaço, e já está a trabalhar em conjunto com Rui Horta, que adianta que “a programação do próximo ano ainda fui eu que programei, e o Pedro validou tudo, e acredito que vai fazer um trabalho fantástico, não só a nível sociocultural, com a comunidade, mas também ao nível das relações internacionais”.

Questionado sobre qual o sentimento com que deixa de assumir estas funções, Rui Horta recorda que quando chegou a Montemor, “não havia nada do género, e começamos do zero” e, que em 20 anos, o Espaço do Tempo, se tornou num “gigante gentil”, e tem “uma robustez muito grande, sinto que é uma estrutura da qual muitas pessoas dependem, compramos tudo em Montemor e temos um impacto a comunidade artística nacional e internacional”.

Rui Horta acrescenta que “só no próximo ano, haverá cerca de 100 residências com 700 artistas a passar pela cidade”, que contribuem para a economia local, sendo uma estrutura “muito humana, muito próxima e humanizada”.

Rui Horta que, no início do próximo ano, deixa de assumir funções de diretor artístico do Espaço do Tempo, em Montemor, passando essas funções a ser assumidas por Pedro Barreiro.