À semelhança das Associações de Bombeiros, a nível nacional, também a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo se tem deparado com algumas dificuldades a vários níveis.
Uma das maiores dificuldades, revela António Pinetra, presidente da Associação, prende-se com “a frota de ambulâncias de socorro, que têm já alguns anos e precisamos de renovar algumas delas, mas não é fácil porque a Associação não tem fundos próprios para essas aquisições, mas iremos tentar ver junto de algumas entidades e no apelo à população, para angariar fundos para aquisição de uma ou duas ambulâncias, mas sabermos que é difícil”.
O preço pago pelos serviços de saúde, efetuados pela corporação, “não paga a despesa”, havendo uma luta constante com a Liga dos Bombeiros e do Governo, “para melhorar estes valores, algo que não trem sido fácil”.
António Pinetra acrescenta que tendo em conta o protocolo que a Associação tem com o INEM, a corporação “já deveria ter recebido uma ambulância nova, no entanto a que receberam tem já vários anos e cerca de 120 mil quilómetros, e nos últimos dois anos esteve um ano parada na oficina porque o INEM não dava resolução para a mesma e agora está já há dois meses, novamente na oficina”.
O facto de cada vez haver menos bombeiros é outra das dificuldades apontada pelo presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Montemor, adiantando que “os próprios jovens não têm nada que os atraia para serem bombeiros, e têm que ser resolvidas, a nível nacional, com incentivos aos jovens, que queiram enveredar nesta carreira”.
Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo a apontar as principais dificuldades sentidas, pela corporação montemorense.