Correspondência da Guerra em África com Leonor Buescu na Oficina Magina

O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, acolhe, até dia 21 deste mês a Leonor Buescu, em residência, na Oficina Magina, com o projeto “Se eu morrer, quero que saibas”.

Partindo do Projeto “Recolha do Arquivo Histórico Militar” e do seu acervo de mais de quatro mil cartas e aerogramas datados entre 1961 e 1974, o espetáculo “Se eu morrer, quero que saibas” procura fazer uma reflexão acerca do buraco na memória coletiva que a Guerra Colonial ainda encerra na história portuguesa.

Através da leitura desta vasta correspondência trocada ao longo de treze anos de conflito empreende-se, assim, um olhar próximo e intimista sobre a história da vida privada dos homens e das mulheres que viveram, direta ou indiretamente, a guerra e as suas consequências.

ATL de Verão da União de Freguesias da Vila, Bispo e Silveiras

A União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, no concelho de Montemor-o-Novo, apoia as Atividades de Tempos Livres (ATL) para crianças em localidades como Silveiras, São Geraldo e São Mateus.

António Danado, presidente da Junta de Freguesia, revela que, apesar do apoio da União de Freguesias, realizado através de “um protocolo com o município de Montemor, no sentido de podermos desenvolver na área da freguesia, essencialmente nas áreas rurais da freguesia”, a dinamização das atividades está a cargo de associações locais.

Este protocolo realizado entre a Câmara Municipal de Montemor, União de Freguesias e as Associações permite levar as crianças “à Oficina da Criança, consigamos trazer as crianças à piscina, consigamos levar as crianças à praia”, até porque o objetivo do ATL de verão “não é que as crianças estejam fechadas em casa”.

António Danado adianta ainda que podem existir atividades pagas, estando essa decisão a cargo das associações que gerem os seus fundos, porque “a associação não está vinculada à gratuitidade, nós temos um protocolo com a associação e de acordo que esta determine, pode cobrar ou não, aos pais”.

O ATL de Verão já decorrem pelas localidades de Silveiras, São Geraldo e São Mateus.

Castelo de Alandroal vai ter núcleo museológico

O castelo de Alandroal vai contar com um núcleo museológico, sendo que o presidente da Câmara Municipal, João Grilo, assinou já com a empresa a que a obra foi adjudicada, o auto de consignação que marca o arranque dos trabalhos.

Trata-se de uma intervenção de remodelação e ampliação de um edifício no interior do castelo de Alandroal, bem como dos arranjos exteriores e jardim associados ao imóvel, com a finalidade de criar um núcleo museológico dedicado à história e arqueologia do concelho com espaço ajardinado exterior e cafetaria.

O investimento total é de 612.109,28 euros, sendo 307.489,45 euros de financiamento comunitário do Alentejo 2020. O prazo de execução é de um ano.

Este investimento insere-se na prioridade definida em 2017 pelo atual executivo para a reabilitação e valorização do património construído do concelho como âncora para a dinamização económica e atração de investimento privado, com destaque para os três castelos de Alandroal, Juromenha e Terena, elementos centrais e marcantes dos três núcleos históricos das três vilas do concelho.

O município tem em curso um investimento superior a cinco milhões de euros no restauro e conservação das muralhas da Fortaleza de Juromenha, que abrirá caminho a um investimento REVIVE no interior, e está a preparar projetos para intervenções no castelo e centro histórico da vila de Terena.

Escola de Estremoz é a que mais recicla material elétrico

Escola Secundária Rainha Santa Isabel, em Estremoz, foi, no distrito de Évora, a que recolheu pilhas, lâmpadas e equipamentos elétricos usados, no decorrer da última edição da iniciativa Escola Electrão.

Com quase duas toneladas e meia enviadas para reciclagem, a Secundária de Estremoz é premiada com um cheque de 150 euros, para a compra de novos equipamentos elétricos e eletrónicos, à semelhança do que acontece com a Escola Secundária Severim Faria, em Évora, que recolheu cerca de tonelada e meia, e a Secundária Conte de Monsaraz, em Reguengos, com 1832 quilos recolhidos.

No caso da Secundária Severim Faria, e apesar de menos equipamentos recolhidos, conquista o mesmo prémio que as outras duas escolas, uma vez que participou na iniciativa dos repórteres “Electrão”, explica a coordenadora do projeto, Andreia Craveiro.

Já a Escola Secundária de Campo Maior, no distrito de Portalegre, foi, à semelhança do que aconteceu no letivo 2020/2021, a que mais recolheu pilhas, lâmpadas e equipamentos elétricos usados.

Com cerca de tonelada e meia enviada para reciclagem, a Secundária de Campo Maior é premiada com um cheque de 75 euros.

Ao todo, em Portalegre, estavam inscritas quatro escolas, mas apenas estas três conseguiram “reunir uma quantidade suficiente de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas e lâmpadas para solicitar a recolha”, explica a responsável. No distrito, ao todo, foram recolhidas cerca de três toneladas.

Em termos globais, a nível nacional, foram recolhidas mais de 269 toneladas, pelas 321 escolas de norte a sul do país, incluindo Açores e Madeira que participaram na campanha, que decorreu entre setembro de 2021 e junho deste ano.

Esta campanha, promovida pelo Electrão e que sensibiliza para a necessidade de entregar os equipamentos elétricos usados para reciclagem, permitiu recolher 8,5 toneladas de pilhas, 5,3 toneladas de lâmpadas e 255 toneladas de outros equipamentos elétricos usados, como torradeiras, telemóveis ou computadores. São resultados que representam um aumento face à edição anterior, relativa ao ano letivo de 2020/2021, em que foram recolhidas 262 toneladas.

Ao longo de 11 edições, esta campanha já permitiu a recolha de mais de seis mil toneladas de resíduos nas escolas aderentes.

Equimor comemora sete anos e pensa em novos projetos

A Escola de Equitação Equimor comemora esta quarta-feira, 17 de agosto, sete anos de existência.

Para Pedro Mariano diretor técnico e professor da escola, revela que estes sete anos têm sido muito positivos, onde foram dados passos muito importantes para o crescimento da Equimor, e apesar da pandemia, “por incrível que pareça, estes foram dos melhores anos com aumento de alunos, de cavalos e de novas atividades”.

O professor adianta ainda que estão para chegar novidades, entre elas, “um projeto, que está para aprovação no município, e que prevê mudanças nas infraestruturas e um picadeiro coberto”.

Já António Mariano, presidente direção da escola e da Associação Sonhos e Troféus, refere que este tem sido “um grande desafio, mas com resultados muito positivos”, uma vez que durante a pandemia, a escola “cresceu bastante”, pelo que se demonstra “satisfeito”.

António Mariano afirma ainda que ao beneficiar as condições da escola, também “o concelho de Montemor-o-Novo fica com uma mais-valia, para muitas décadas”.