A StartUp de Montemor-o-Novo entregou ontem os Certificados de Participação no Concurso de Ideias de Negócios 2022 numa cerimónia que se realizou no edifício da StartUp, na Zona Industrial da Adua.
A concurso estiveram sete projetos, nas mais variadas áreas sendo que, desde sustentabilidade, à área do património, tendo sido dois, os grandes vencedores, Erva Brava e Ponto Cru.
Para o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão “estes concursos de ideias têm a ver com massa crítica que queremos em Montemor-o-Novo com novos empresários, com novas ideias, todos os grandes negócios nascem de pequenas ideias”.
Quanto a este primeiro concurso o autarca acredita que “temos aqui projetos que vão fazer a diferença em Montemor-o-Novo, irão criar postos de trabalho, irão dinamizar a economia em Montemor” acrescentando que, “o que se tira mais daqui é a criação de massa crítica e de empresários dinâmicos e pensadores”.
Teresa Bileu coordenadora de incubadora revela que “tivemos sete projetos muito interessantes, projeto locais, regionais e nacionais”, sendo que os projetos “eram de áreas diversas, tínhamos um projeto mais ligado a festas infantis, tínhamos um projeto ligado à gestão do património, outro ligado ao cicloturismo, outro ligado às experiências gastronómicas e culturais”, tendo todos uma ligação à sustentabilidade.
A coordenadora revela que está previsto a realização de outro concurso de ideias, dessa vez com algumas arestas limadas em termos de regulamento. Quanto aos projetos principais estes vão ser implementados no concelho de Montemor-o-Novo.
Erva Brava é o projeto vencedor desta primeira edição do Concurso de Ideias de Negócio da StartUp de Montemor-o-Novo, que, segundo Liliana Vinagre, parceira na Erva Brava, “é um projeto baseado em sistemas florestais regenerativos”, tendo duas vertentes, “a de produção hortícola baseada em agricultura na regenerativa e da prestação de serviços”.
O prémio monetário de 1 500 euros será aplicado no negócio, segundo Liliana Vinagre, uma condecoração que foi recebida com muito ânimo pela equipa da Erva Brava.
Filipa Cabrita, arquiteta do atelier Cru, explica “temos estado a desenvolver e a investigar técnicas tradicionais e também a acrescentar alguma inovação para desenvolver produtos de tintas naturais, à base de argila e reboco de argila e cal”.
O prémio, que foi recebido com muita alegria e entusiasmo vai ser utilizado para serviços de consultoria, dando apoio e ajudas em situações judiciais e legais. Neste momento, apesar da ideia já estar a ser comercializada para pequenos consumidores, a Ponto Cru quer agora passar para um mercado maior.
O júri deste concurso foi constituído por entidades montemorenses tais como a StartUp de Montemor-o-Novo, Marca adl, Oficinas do Convento e a Nere.