As marchas populares estão de regresso a Montemor-o-Novo no dia 5 de junho, domingo, após dois anos de paragem forçada devido à pandemia de Covid-19.

Esta é uma iniciativa promovida pela União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, juntamente com as diversas associações montemorenses, tal como adianta André Banha, vogal nesta União de Freguesias, acrescentando ainda que já estão a ser feitas reuniões para que as marchas decorram na sua normalidade, onde “estiveram presentes a ARPI de Montemor-o-Novo, a Sociedade Carlista, a Ensemble, a Saber Crescer, a Santa Casa da Misericórdia, a Casa João Cidade, a Porta Mágica e a Associação Aprender a Ser”.

Por enquanto, tal como adianta André Banha, as únicas novidades são “o retorno à tradição, ao antigo bairrismo das marchas populares, que há muitos anos funcionava de uma forma extraordinária em Montemor-o-Novo”, estando ainda prevista a presença de uma marcha profissional, “normalmente costuma ser da freguesia de Corroios, não sabemos se será ainda este ano, ou não, esse o caso, mas vamos trazer uma marcha profissional”, aos festejos montemorenses.

No domingo, dia 5, em Montemor-o-Novo, as marchas estão de volta com a participação de todas as associações que habitualmente participam nos festejos.

Montemor-o-Novo acolheu, no últimos três dias, a Feira de Maio numa organização da APORMOR, com a colaboração do Município.

Joaquim Capoulas, presidente da Apormor, refere que “até 1992, a definição de agricultor era um produtor de alimentos”, sendo que a partir dessa altura, “houve políticas muito contra a produção que tornaram, face à opinião pública, os agricultores como quase uns subsidiodependentes”, algo que já não acontece.

O presidente da Apormor destaca ainda a situação que se vive na Europa, “a guerra já a temos, com bloqueios de exportações dos países que na globalização ficaram mais ou menos encarregues de produzir alimentos”, acrescentando ainda que é importante que Portugal deveria ter uma reserva alimentar, até porque, “quando há guerra as fronteiras fecham e não há alimentos”.

Para Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, este género de eventos dinamizam toda a economia do concelho, realçando a importância da Apormor, “uma grande Associação de Montemor-o-Novo. É o garante do escoamento de muitos produtos, dos produtores de gado em Montemor”.

O vereador na câmara de Montemor-o-Novo, António Pinto Xavier, considera que os setores da agricultura e vinhos, abordados no decorrer da Feira de Maio, devem ser uma forte aposta, não só “no que diz respeito às alterações climáticas e na sustentabilidade do nosso país”.

A Feira de Maio decorreu nas instalações da Apormor, em Montemor-o-Novo, e contou com exposição de ovinos e bovinos, música, demonstração de cães pastores, prova de vinhos e produtos locais, poule de obstáculos e corrida de touros.

Incêndio em veículo ligeiro de passageiros, registado hoje, na A6, ao quilómetro 27.700, provoca danos na viatura.

O alerta foi dado às 12.12 horas, tendo estado no local oito elementos dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas, apoiados por três viaturas.

Deste incidente não há vítimas a registar, estando os trabalhos concluídos.

A Oficina Criança em Montemor-o-Novo começa hoje mais uma atividade, “ Armado em Palhaço”, que pretende explorar a parte mais cómica da personalidade de cada jovem.

Maria Galego, coordenadora do Espaço da Oficina da Criança explica que esta é “uma oficina de clowning e de emoções, dinamizado pela Catarina Caetano”, sendo uma proposta de iniciar “a procura do palhaço de cada criança, na exploração das características físicas e psicológicas”.

Para além destas propostas, as crianças vão explorar ainda “como é que o palhaço pode falar, pensar, como se movimenta”, adianta a coordenadora, descobrindo assim uma nova forma de comunicação.

Esta atividade é livre, acontece na Oficina da Criança, a partir de hoje e até dia 27 de junho. A oficina destina-se a crianças dos 6 aos 14 anos, sendo totalmente gratuita. Acontece das 16 horas às 17.30 horas e contará com uma apresentação pública final.

Sob o mote “Seja o próximo a ajudar o próximo”, decorreu este fim-de-semana a Campanha de recolha de alimentos promovida pelos Bancos Alimentares Contra a Fome e que volta aos supermercados com uma enorme equipa de voluntários espalhada por todo o país. No distrito de Évora, convidou-se toda a comunidade a contribuir com alimentos para as muitas famílias da nossa região com recursos diminutos e que as impedem de garantir as suas necessidades alimentares básicas.

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Retomando alguma normalidade face à pandemia, que insiste em permanecer entre nós, o  banco alimentar contra a fome de Évora registou a colaboração e preciosa ajuda de cerca de 2500 voluntários (em 45 superfícies comerciais espalhadas por  doze localidades do distrito de Évora). Contabilizou-se um total de 31 toneladas de alimentos, correspondendo a um acréscimo de 3,3% relativamente à campanha homóloga de maio de 2019 realizada antes da pandemia, o que muito nos satisfaz.

As pessoas podem ainda contribuir, até 5 de junho, através da campanha Ajuda Vale, com vales disponíveis em muitos supermercados, cada um com um código de barras especifico, correspondente ao alimento selecionado para doação e cujo valor é acrescentado no ato do pagamento ou ainda contribuir  no site  www.alimentestaideia.pt, um portal de doações online; dá-se assim a oportunidade de participar a todos aqueles que não se deslocaram aos pontos de recolha durante o fim de semana  bem como aos que se encontram ou residem fora de Portugal.

No transporte dos alimentos das superfícies comerciais da cidade de Évora para o armazém do Banco Alimentar, localizado no PITE de Évora, foi particularmente importante o apoio dado pelas empresas Torrestir, Santos e Vale e Volumes em Marcha. Pela divulgação, promoção da campanha e acompanhamento durante o fim-de-semana, com a realização de entrevistas em superfícies comerciais, agradece-se igualmente aos meios de comunicação locais.

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