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“De Boa Saúde”: afluência aos hospitais volta a máximos pré-pandemia

Após dois anos de redução da ida das pessoas aos hospitais, devido à pandemia, regista-se agora o regresso aos níveis de procura anterior. Num só dia, no início deste mês de abril, 21 mil pessoas recorreram aos serviços de urgência.

As queixas mais comuns são infeções respiratórias e gripe, mas a maior parte das urgências continua a corresponder aos doentes de pulseira verde, ou seja, não urgentes. Para o médico Pinto Antunes, esta situação é uma “calamidade” e até uma falta de conhecimento e de bom senso.

Por outro lado, defende o médico, esta situação pode ser também resultado de uma falta de apoio nos cuidados primários. Pintão Antunes recorda que, em Portugal, há mais de um milhão de pessoas sem médico de família atribuído, o que pode causar alguns constrangimentos.

Pintão Antunes diz ainda que, nos dias de hoje, as pessoas habituaram-se a pedir, em qualquer situação, exames, mas garante que só o médico deve saber em que caso esses exames devem ser feitos, para completar um diagnóstico.

A afluência aos hospitais, que voltou a máximos pré-pandemia, é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

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