Dois homens atropelados mortalmente perto de Beja

Foto: Jornal de Notícias

Dois homens, ambos de 34 anos, foram atropelados mortalmente por um automóvel ligeiro de passageiros, na estrada nacional 18, entre Beja e Aljustrel, a cerca de um quilómetros da capital do Baixo Alentejo, quando circulavam a pé na estrada.

O acidente aconteceu cerca das 9.30 horas desta sexta-feira, dia 25, e vitimou dois cidadãos indianos, trabalhadores rurais numa propriedade da zona.

No local, estiveram 22 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Beja, viatura médica de emergência e reanimação do INEM, militares dos Destacamentos Territorial e Trânsito e Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR, apoiados por 11 viaturas.

O trânsito no local esteve condicionado e fez-se por uma faixa de rodagem, de forma alternada, até serem levantados os corpos que foram transportados para o Gabinete Médico Legal de Beja, cerca de uma hora após o acidente.

Novos fardamentos a trabalhadores do Município de Montemor

Ao início da manhã desta sexta-feira, 25 de fevereiro, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo procedeu à entrega de fardamento a trabalhadores de vários serviços municipais das áreas operacionais.

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Nesta entrega estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal, Olímpio Galvão, e o Vice-Presidente Henrique Lopes, acompanhados também pela Chefe da Divisão de Administração Geral e Financeira, Anabela Pires, e pela coordenadora do serviço de Aprovisionamento e Património, Maria Aurora Barroso. O Presidente do Município deixou breves palavras de sincero agradecimento a todos os trabalhadores, pela forma como o novo executivo tem sido recebido, transmitindo igualmente uma mensagem de união de todos em prol de um trabalho positivo pelo nosso concelho.

A aquisição de fardamentos, um investimento de 75 mil euros, inclui-se no objetivo global e fundamental de valorizar os trabalhadores do Município, proporcionando-lhes mais segurança e conforto, ao mesmo tempo que dignifica o exercício das suas funções no serviço público prestado à população.

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Start Up promove sessão com empresas que se sediaram em Montemor

A incubadora de empresas Start Up – Montemor-o-Novo promoveu ontem, dia 24 de Fevereiro, mais uma iniciativa da “Start Up convida”, desta vez focada para projetos inovadores de empreendedores que, apesar de não serem montemorenses escolheram este concelho para viver, criar, ou sedimentar, as suas empresas.[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

Neste evento, estiveram presentes projetos como Gandum Village um projeto que pretende vir a ser um hotel rural, com restaurante, baseado numa filosofia sustentável e de economia circular; Villa dos Cantos, uma iniciativa que pretende promover a música e união; DVet Veterinários Holísticos, que promete uma abordagem diferente aos cuidados dos animais e Humana, uma empresa de design que pretende trabalhar com outras empresas que queiram ter impacto positivo na sociedade.

Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo acredita que ainda há espaço de crescimento no concelho, “até porque não nos podemos esquecer que Montemor perdeu 20% da população, nos últimos 20 anos”, acrescentando que é importante “fazer com que os filhos da terra voltem à nossa terra, por isso, há espaço para crescer”. O presidente salienta ainda a “preocupação enorme, por parte de quem se muda para Montemor-o-Novo, em mantermos a nossa qualidade de vida e a qualidade ambiental”, admitindo que “a Câmara Municipal está empenhada em manter a qualidade e há grandes hipóteses de haver crescimento”, acrescentando Olímpio Galvão que este é um território com “cerca de 1400 habitantes, num território de 1232 Km²”, uma prova de que este é o espaço de manobra ideal para acontecer um crescimento necessário, no concelho, como adianta o presidente da Câmara Municipal. Quanto à iniciativa promovida pela StartUp esta foi “muito interessante”, realçando o facto de se ouvir a “visão de quem vem de fora e porque é que escolheu Montemor-o-Novo”, declara.

João Almeida da Gandum Village explica que este é “um espaço para todos em que podemos aprender sobre sustentabilidade, ecologia, terá 20 quartos de hotel, restaurante, bar, um espaço de trabalho, um cowork e uma agenda de vários cursos e workshops para as pessoas aprenderem sobre questões da agricultura e sustentabilidade e circularidade”, no entanto, este hotel só abrirá portas oficialmente durante o ano de 2023.

Quanto à escolha de Montemor como cidade que acolhe este projeto, foi uma decisão baseada, não só na existência de “uma comunidade muito forte”, como também por ter “uma oferta cultural muito interessante, com uma natureza ainda muito intocada, com uma proximidade de Lisboa muito interessante”, considerando-se assim, uma localidade que, apesar de estar no centro de uma região rural, tem boas vias de acesso aos grandes centros do país.

Villa dos Cantos, com sede em Cabrela, é o projeto do fadista Ricardo Ribeiro que se fixou no concelho de Montemor-o-Novo, mais precisamente na vila de Cabrela. Este projeto que está agora a iniciar está relacionado “com música, ou seja, música e silêncio e também a paz”, de forma facilitar a “cultura acessível a todos”, tal como declara Ricardo Ribeiro. Este projeto nasce num concelho que, tal como afirma o fadista “que tem esta vida cultural, esta intensidade”, faria todo o sentido que crescesse no concelho. Neste espaço, Ricardo Ribeiro pretende “reunir as três principais expressões étnicas musicais, o cante alentejano, o fado e o flamenco”, expressões características da Penísula Ibérica.

Margarida Raposo, médica veterinária e fundadora da DVet – Veterinários Holísticos, revela que “neste momento a DVet vai transformar-se para ser uma marca com presença nacional”, uma empresa que terá sede em Montemor-o-Novo. Quanto à medicina holística, Margarida Raposo explica que esta é uma visão sobre “não nos focarmos no sintoma, na supressão do sintoma, mas sim no tratamento da causa da patologia”, para além disso, aposta-se numa “medicina mais preventiva do que reativa”, adianta.

Quanto à decisão de Margarida Raposo para a escolha de Montemor-o-Novo para ser sede de empresa, esta vem de encontra à prática profissional que desenvolve, até porque, para a médica veterinária, “este bom casamento entre vida pessoal e vida profissional, que também permite criar coisas boas e bonitas, para a sociedade”, tiveram um peso importante na decisão de Margarida Raposo.

A Humana “é um estúdio de design”, explica Ana Abreu, uma das fundadoras deste estúdio, que pretende “criar estratégias visuais para marcas, organizações e iniciativas que tenham, ou que queiram vir a ter impacto positivo social e ambiental”, acrescenta.

Outro dos fundadores deste estúdio de design presente no evento promovido pela Start Up Montemor, Tiago Narciso, adianta que “Montemor, para além de ser uma cidade lindíssima e estar rodeada de natureza, nós apercebemo-nos que era uma cidade que apoiava muito a cultura”, sendo este um dos fatores mais importantes para a escolha, desta cidade, bem como do sentimento de união de comunidade existente.

A incubadora de empresas Start Up de Montemor-o-Novo que recebeu ontem, nas suas instalações, mais uma sessão da “StartUp convida”, desta vez focando em empresas de fora que se sediaram no concelho de Montemor-o-Novo.

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Até ao fim do dia contribuintes podem confirmar faturas do IRS

O prazo para os contribuintes consultarem, confirmarem e registarem as faturas das despesas realizadas, durante o ano de 2021, termina hoje, dia 25 de fevereiro.

Os contribuintes devem assim verificar se têm faturas em falta, se estão na categoria de despesa adequada ou se ficaram pendentes.

O cálculo das deduções no IRS é feito com base na verificação e confirmação das faturas, sendo este um dos passos para a preparação da entrega da declaração anual do imposto, que decorre entre 1 de abril e 30 de junho.

Por mais que a emissão de fatura seja obrigatória por parte de quem fornece o produto ou serviço e seja também esta entidade quem tem de comunicá-la ao portal e-fatura, é possível que se verifiquem falhas neste circuito ou que as faturas fiquem pendentes pelo facto de quem as emite ter mais do que um CAE (código de atividade económica).

Assim, é necessário que cada contribuinte verifique as faturas para que possa detetar se houve alguma omissão ou se, por algum motivo, ela se encontra pendente.

Forças russas já entraram em Kiev

Foto: Daniel Leal/AFP

As forças russas já entraram em Kiev. Esta manhã, na capital da Ucrânia, foram ouvidos tiros e explosões e as sirenes voltaram a tocar. O Ministério da Defesa da Ucrânia avança que os militares russos se encontram, em concreto, numa zona residencial que fica a cerca de dez quilómetros a norte do centro da capital da Ucrânia.

Um conselheiro do presidente da Ucrânia disse que Volodymyr Zelensky vai continuar na capital para “demonstrar a resiliência do povo ucraniano”.

Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou, em conferência de imprensa, que a Rússia decidiu atacar a Ucrânia para “desmilitarizar e libertar o país do neonazismo”, garantindo que a Rússia está sempre aberta à solução diplomática.

O Kremlin deixou ainda um aviso de que a Rússia vai responder às sanções ocidentais, adotando medidas “simétricas ou assimétricas”. “As medidas de represália vão surgir, é claro”, garantiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Segundo o gabinete de direitos humanos da ONU, pelo menos 25 civis morreram e 102 ficaram feridos nos “bombardeamentos e ataques aéreos” na Ucrânia. A porta-voz da ONU admitiu, no entanto, que é provável que este número seja substancialmente superior, uma vez que é difícil contabilizar o número real de vítimas num cenário de guerra.

Colóquio em Reguengos discute potencial do regadio no Alentejo

“Regadio 20/30 Discussão dos Possíveis Desafios para o Alentejo na Próxima Década” é o tema do colóquio que vai decorrer no dia 18 de março, pelas 10h30, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz. A sessão terá como participantes Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Pedro Salema, Presidente da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, José Núncio, Presidente da FENAREG – Federação Nacional de Regantes e Rogério Ferreira, Diretor da DGADR – Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Neste colóquio organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz em parceria com a EDIA, a FENAREG e a DGADR, pretende-se discutir o potencial do regadio no Alentejo e o seu contributo no combate às alterações climáticas. Em cima da mesa vai estar o Estudo “Regadio 20/30 – Levantamento do Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Pública no Horizonte de uma Década”, produzido pela EDIA com os contributos de outras entidades.

No estudo são analisados os sistemas de regadio coletivos que implicam a realização de investimentos públicos, quer para a implementação de novos regadios, quer para a reabilitação e modernização dos existentes, mas também as intervenções nas barragens no âmbito do Programa Nacional de Regadios. Este programa integra a informação desenvolvida pela EDIA sobre o alargamento das áreas de regadio no território de influência da Barragem do Alqueva.

O colóquio “Regadio 20/30 Discussão dos Possíveis Desafios para o Alentejo na Próxima Década” pretende juntar e receber os contributos de todos os interessados no desenvolvimento regional, na agricultura e no turismo, mas também dos cidadãos em geral.

Governo distribui 81 veículos de combate a incêndios pelos bombeiros

Para permitir “um reforço da capacidade de resposta operacional no combate aos fogos rurais”, revela o Ministério da Administração Interna (MAI), vão ser distribuídos 81 veículos de combate a incêndios florestais pelas corporações de bombeiros localizados em zonas de maior carência.

“Foi possível incluir no Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do Programa MAIS Floresta, uma verba de 12,6 milhões de euros destinada à aquisição de veículos florestais a operar pelos Corpos de Bombeiros”, adianta o MAI, em nota de imprensa.

O Ministério da Administração Interna assegura que vai ser “aumentada a capacidade da resposta operacional dos agentes de proteção civil, através da distribuição, via contrato de comodato a celebrar com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), de viaturas a corpos de bombeiros localizados nos territórios onde se verifique uma maior carência de Veículos Florestais de Combate a Incêndios (VFCI) e de Veículos Tanque Táticos Florestais (VTTF) face à respetiva área florestal”.

A aquisição de 81 veículos florestais – 59 VFCI e 22 VTTF –  representa a maior distribuição de veículos para resposta a incêndios rurais desde 1980.

Segundo o Governo, os critérios para a seleção dos corpos de bombeiros, propostos pela ANEPC e previamente apresentados à Associação Nacional de Municípios e à Liga dos Bombeiros Portugueses, foram aprovados pela ministra da Administração Interna e validados pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

O MAI revela ainda que a lista final de distribuição contempla 18 viaturas para as corporações do Alentejo, 26 para a região Norte, 25 para o Centro, oito para Lisboa e Vale do Tejo e quatro para o Algarve.

“I Will Stuff Myself With Tulips” patente até dia 18 de março em Montemor

“I Will Stuff Myself With Tulips”, de Inês Ferreira, é inaugurada nesta sexta-feira, dia 25, na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, às 18 horas.

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A artista e autora desta exposição, Inês Ferreira, revela que esta exposição é uma apresentação de “uma série de pintura, cerca de 20, todas feitas a óleo e um vídeo”, chamado “Estradas de Alma”, inspirado num texto, acrescentando que este contou com a colaboração de “Larissa, uma artista brasileira a residir em Montemor-o-Novo e foi filmado, ainda este ano, no castelo”, desta cidade.

Inês Ferreira, artista e arquiteta de Lisboa a residir em Montemor-o-Novo desde 2020, revela que este foi “um convite que veio da Galeria Municipal” onde todos os trabalhos apresentados “tanto as pinturas, como o vídeo, foi tudo feito cá em Montemor”, tendo a autora já participado em outras atividades promovidas no concelho, tais como, a participação num “Festival que aconteceu nas Oficinas do Convento onde apresentei três pinturas”. A artista deixa ainda o convite a todos para que “apareçam e que gostem desta exposição”.

A exposição está patente até dia 18 de março e poderá ser vista no horário habitual da Galeria Municipal de Montemor-o-Novo, na parte da manhã das 10 horas às 12:30 horas e, na parte da tarde, das 14 horas às 18 horas.

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Mais de 130 mortos e 300 feridos na guerra da Ucrânia

O presidente da Ucrânia diz que o conflito, desencadeado pela Rússia, já fez 137 mortos e 316 feridos do lado ucraniano e que os líderes da NATO “têm medo” de apoiar a adesão da Ucrânia à aliança. Segundo Volodymyr Zelenskiy, a Rússia retomou os ataques aéreos às 4:00, mas que as tropas pararam de avançar. Diz ainda que os ataques atingiram alvos militares e civis e apelou à Rússia que cesse fogo.

Entretanto, foi anunciada a proibição de saída da Ucrânia dos homens entre os 18 e os 60 anos, que poderão ser chamados para a frente de combate.

Já na Rússia, várias manifestações antiguerra juntaram milhares de russos nas ruas de várias cidades do país. O número de detidos ultrapassa os 1.700.

No final da reunião de emergência do Conselho Europeu de ontem à noite, por causa da invasão russa da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia anunciou “o início de uma nova era”, em resposta à decisão de Putin de “trazer de volta a guerra à Europa”, com uma “invasão em toda a escala que coloca em causa a paz” no continente.

Nesta reunião foram discutidas as sanções a aplicar à Rússia, que se alinham de acordo com cinco pilares: setor financeiro, energia, indústria aeronáutica, acesso a tecnologia de ponta e política de vistos.

A UE e os seus aliados querem vedar o “acesso da Rússia aos mais importantes mercados de capitais”; os 27 países deixem de estar tão dependentes dos fornecimentos de energia da Rússia e a Rússia deixe de poder refinar petróleo; a UE proíbe a exportação de aeronaves, bem como peças e equipamentos para manutenção de aviões; os países da UE e os seus aliados decidiram uma proibição coletiva de fornecimento de tecnologias de ponta à Rússia; e os diplomatas e homens de negócios russos deixam de ter acesso ao espaço da UE, com suspensão e cancelamento de vistos.