Alentejo tem mais 1.133 casos Covid

O Alentejo regista esta quarta-feira, 12 de janeiro, 1.133 novos casos de Covid-19 e, não foram notificados mais óbitos, associados à doença.

Desde o início da pandemia, na região, já foram reportados 58.404 casos de infeção e 1.097 mortes.

Um Coletivo estreia “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe” no CCB

A associação elvense Um Coletivo estreia, a convite da Fábrica das Artes, no sábado, 15 de janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, o espetáculo “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”.

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Trata-se de uma peça de teatro, para pais e filhos, que começou a ser pensada em 2020 e que tem por base a música do artista americano Moondog, que ficou conhecido por atuar nas ruas de Nova Iorque. “É um artista muito especial, porque começou como artista de rua, foi descoberto por orquestras de jazz, foram-lhes dadas condições para gravar e tornou-se num dos grandes nomes da música minimalista”, revela o diretor técnico da associação, João Nunes.

Louis Thomas Hardin, o verdadeiro nome de Moondgog, “era excêntrico e visionário, tendo tocado nas ruas de Nova Iorque e ficado conhecido como o Viking da Sexta Avenida, por passar dias a fio vestido com trajes à viking numa esquina dessa artéria central de Manhattan”.

A música de Moondog, considerada pela associação elvense como “interessante para crianças e bebés”, acabou por servir de ponto de partida para uma história que se baseia na vivência dos sem-abrigo e da sobrevivência de quem vive na rua, através da imaginação. Depois da estreia da peça, no CCB, segue-se uma “digressão bem longa”, durante todo o ano, pelo país fora.

Não sendo a primeira vez que os artistas da Um Coletivo pisam o palco do CCB, João Nunes lembra que esta é “uma das grandes salas de espetáculos de Lisboa e do país”. Em 2019, numa coprodução com o CCB, a associação estreou, no mesmo espaço, a peça “Tempestade”, já apresentada também em Elvas. Em abril deste ano, a companhia apresenta, no CCB, o espetáculo “Silêncio”, uma reposição de uma peça que estreou na cidade alentejana.

João Nunes assegura ainda que é importante, para a associação, trabalhar em Elvas, mas também levar os projetos da associação a outras zonas do país e até fora dele, como aconteceu, no ano passado, com a passagem da Um Coletivo por Cabo Verde.

“O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”, depois de estrear no sábado, subirá ao palco do CCB, entre os dias 18 e 21 deste mês. Sendo uma criação coletiva, conta com as interpretações de Cátia Sá e Cátia Terrinca e a cenografia de Bruno Caracol. A dramaturgia é da responsabilidade de Cátia Terrinca e a sonoplastia de Cátia Sá.

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Primeira sessão do RIBAC 2022 inicia em Montemor-o-Novo

Vai iniciar o primeiro projeto de 2022 da Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Alentejo Central (RIBAC), um projeto da Comunidade de Leitores Online do Alentejo Central, com sessões de leitura em formato online, a decorrer de janeiro a dezembro de 2022, com a moderação, à vez , de cada biblioteca pertencente à RIBAC.

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A primeira sessão decorre, no dia 26 de janeiro, com a moderação da Biblioteca Municipal Almeida Faria, de Montemor-o-Novo, com um debate sobre o livro “Claraboia”, de José Saramago.

É necessária inscrição que pode ser feita presencialmente na Biblioteca Municipal ou através do e-mail clacalentejo@gmail.com.

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Montemor-o-Novo realiza testes covid gratuitos até final de janeiro

Há três farmácias em Montemor-o-Novo onde se pode realizar o teste rápido antigénio da covid-19, sendo estes totalmente gratuitos, até dia 31 deste mês.

Pode realizar até quatro testes, no entanto é necessário fazer marcação, nas farmácias Freitas, para o número 266 892 226 ou 964 703 872, Montemor, através do contacto 266 857 139 e na Novalentejo pelo 962 231 779.

Preocupações dos agricultores do Alto Alentejo debatidas em Elvas

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) retomou no início da semana, dia 10 de janeiro, os habituais Conselhos Consultivos Regionais, uma ronda de reuniões anuais com as suas estruturas regionais, em diferentes pontos do país, tendo o périplo deste ano começado em Elvas, com a reunião do Alto Alentejo.

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Estas reuniões, segundo revela o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, voltaram agora a realizar-se de forma presencial, depois de, no ano passado, terem sido feitas online, dada a situação epidemiológica do país e as restrições impostas pela pandemia. “Este ano, a região do Alto Alentejo coincidiu com a escolha da cidade de Elvas para termos esta primeira conversa”, adianta o dirigente, dando conta de uma forte de adesão das organizações do Alto Alentejo, a esta reunião, onde foram trocadas impressões sobre “as questões que mais preocupam os agricultores”.

“Tivemos 25 organizações de agricultores filiadas na CAP, da região do Alto Alentejo, que se deslocaram a Elvas, para trocarmos impressões sobre os diferentes assuntos que preocupam os agricultores, nesta fase de transição da Política Agrícola Comum (PAC), que está numa fase de passagem do quatro anterior para o próximo, fruto da aprovação da revisão da PAC, no passado mesmo de junho, em Bruxelas”, explica Oliveira e Sousa.

Neste momento, a PAC está a ser objeto de análise perante o Programa Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal, que esteve em discussão pública “apenas uma meia dúzia de dias”, tendo sido, de acordo com o dirigente, “já enviado, pelo Governo, para Bruxelas” e que a CAP contestou, “de alguma maneira, pela forma como o processo foi conduzido”.

Nesta reunião, em Elvas, os dirigentes locais tiveram também oportunidade de identificar os maiores problemas para, posteriormente, serem abordados, pela CAP, durante o ano, junto do novo Governo, eleito no próximo dia 30. “Não sabemos ainda com base em que partido será formado esse novo Governo, o que nos leva também a discutir matérias mais de caráter político, sobre a forma como os agricultores devem atender, nas suas organizações e associados, em função das respostas que os diferentes partidos políticos venham a dar às perguntas que venham a ser feitas, porque nem todos os partidos têm a mesma visão para a agricultura portuguesa”, adianta o presidente da CAP.

Já amanhã, a CAP promove um debate, na sua sede, em Lisboa, e com transmissão online, com os candidatos a deputados com assento no Parlamento da República, à exceção de dois partidos, para responderem a “meia dúzia” de questões identificadas, por esta, como prioritárias. Os candidatos do PAN e Bloco de Esquerda acabaram por não ser convidados a participar: “são partidos que nós, reconhecidamente, negamos em termos de filosofias que defendem para o setor e não vale a pena os trazemos à discussão”.

Em Elvas, revela ainda Eduardo Oliveira e Sousa, foram abordados os problemas relacionados com a pecuária, a falta de apoio aos cereais e a falta de mão de obra, assim como questões que, do ponto de vista da confederação, “não foram devidamente enquadradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Entre estas, o presidente da CAP destaca “as questões da evolução tecnológica, apoiada na banda larga, os 5G, por exemplo, que permitirá, no futuro, avançar tecnologicamente nos processos do cultivo, seja nos mais avançados, seja naqueles que, ainda hoje, são praticados de forma mais tradicional”.

Depois de Elvas, ontem, com o Conselho Consultivo do Alto Alentejo, seguem-se na quinta-feira, dia 13, o Conselho do Baixo Alentejo e Algarve, em Mértola; na sexta-feira, dia 14, o do Oeste, em Sobral de Monte Agraço; e no dia 17, o do Ribatejo, em Torres Novas. A 26 de janeiro, a CAP promove, na Póvoa do Varzim, o Conselho Consultivo de Entre Douro e Minho; no dia 27, no Vimioso, o de Trás-os-Montes; e, por fim, no dia 28, o do Centro, em Almeida.

Os encontros contam, para além da presença do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com a participação do Secretário-Geral da Confederação, Luís Mira, assim como de todo o Departamento Técnico da Confederação, de modo virtual.

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“Casa aberta eleitoral” para as legislativas

O Governo está a ponderar que uma ou duas horas do dia 30 de Janeiro sejam reservadas para as pessoas em isolamento. O Parlamento foi dissolvido e não antecipou que podia haver muitos eleitores confinados. Em Outubro, vivíamos sob a aura do “País da Europa com maior taxa de vacinação” e os casos eram poucos, não foi previsto nenhum cenário de grande incidência Covid.

A nova variante mudou tudo, os epidemiologistas vaticinaram até 1 milhão de isolados e aqui “d’el rei” que vamos ter a maior abstenção de sempre, pondo em causa quiçá a legitimidade de uma Assembleia eleita por tão poucos.

Reduziu rapidamente o número de dias de isolamento, sem discussão, os testes já não são prioridade e o Governo como escrevi, pondera levantar o isolamento no dia das eleições.

Esquece-se o sofrimento de todos aqueles que não puderam por exemplo ir ao funeral de entes queridos, porque estavam em isolamento, para além de todas as outras limitações da sua vida. Todos os que nas duas eleições não votaram, etc

Também deve ser tomada em linha de conta, a dificuldade de ter pessoas nas mesas de voto, sabendo que vão ter pessoas com maior probabilidade de estarem infetadas.

Ao fim de dois anos de Covid e não se evoluiu nada no voto eletrónico, quando por essa via, já temos transações bancárias, impostos e segurança social, cartão de cidadão, receitas médicas, certificados digitais Covid e tantas outras documentos e atividades importantes da nossa vida.

Agora uma perspetiva em números, nas últimas eleições legislativas de 2019 houve 51.43% de abstenção. Se estiverem 225 mil pessoas em isolamento, admitindo a mesma taxa de abstenção, teremos um universo potencial de votantes de 109.282 eleitores.

Se por causa do medo de haver pessoas isoladas a votar, outros não votem, também em números, basta dizer que se 1.17% sofrerem desse receio, aplicados aos 9.323.688 eleitores nas listas das últimas eleições, teremos menos 109.282 eleitores a não votar. Logo anula-se o efeito pretendido.

Será que vale a pena?

António Ferreira Góis

Diretor da RNA

Câmara de Évora renova circulação rodoviária na cidade

Desde esta terça-feira, dia 11, está aberto ao trânsito o novo troço rodoviário que liga diretamente a rotunda da estrada do Bairro de Almeirim, junto ao Évora Plaza, ao Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITÉ). A empreitada, a cargo da empresa Construções Pragosa SA, representou um investimento total de 852 mil euros, contando com os serviços, executados pela E-Redes, de desvio de postes de alta tensão.

“Apesar de ainda faltar alguns detalhes que brevemente serão concluídos e porque já estão reunidas todas as condições de segurança”, segundo o Município, a Câmara Municipal de Évora decidiu a abertura ao trânsito desta nova ligação rodoviária. Numa extensão de 650 metros, a nova via “veio abrir uma segunda via de acesso ao PITÉ, permitindo maior fluidez e resolução dos problemas de congestionamento que têm vindo a ser sentidos em resultado da crescente atividade do Parque Industrial, que se reflete no movimento pendular de milhares de viaturas que, diariamente, entravam e saiam pelo único acesso até agora existente”, refere a autarquia.

Por outro lado, esta nova via veio facilitar o acesso ao Parque de Indústria Aeronáutica a partir do PITÉ, ligando funcionalmente estas duas unidades de acolhimento empresarial. A abertura desta via de ligação veio criar condições para se iniciar a segunda fase de expansão do PITÉ, já que a via agora construída permitirá libertar terreno infraestruturado para a criação de mais seis lotes.