Neste domingo, 9 de janeiro, a partir das 15h00, o Grupo União Sport (GUS) teve o seu 1.º jogo oficial de 2022, com o Estádio 1.ª de Maio, em Montemor-o-Novo a ser o palco de um clássico alentejano entre GUS e Juventude de Évora, partida da 11.ª jornada, da série F do Campeonato de Portugal. O Juventude regressou às vitórias, batendo por 2-0 o GUS, com os golos a surgirem na 2.ª parte. O União somou hoje a 8.ª derrota, numa partida onde o guarda-redes da formação de Évora foi quase um mero espetador, e onde a formação treinada por Pedro Russiano foi a melhor equipa em todo o jogo, com a defesa do União a suster o ataque do Juventude durante os primeiros 45 minutos mas, na 2.ª parte, o Juventude marcou por duas ocasiões e podia ter marcado mais golos.
Olhando com mais detalhe a partida, o União apresentou-se com um esquema diferente, com o treinador João Guerra a surpreender, colocando o ponta de lança Bruno Machado a jogar adaptado a lateral direito. O Juventude entrou melhor e com tudo, com o União a demonstrar muitas dificuldades para sair do seu meio campo. Aos 10 minutos, a equipa da casa tem a primeira contrariedade, com Miguel Serrano, o mais fantasista elemento do plantel a lesionar-se, uma lesão muscular na perna direita, com Fábio Capela a entrar para o seu lugar. Havia mais Juventude, mas o que é certo é que a melhor oportunidade até aos 15 minutos foi do União, com William Gomes a cabecear por cima. Embora com o jogo mais equilibrado, e a calcar a meia hora de jogo, o Juventude somava 7 pontapés de canto. Ao intervalo o nulo no marcador mantinha-se, com uma 1.ª parte mais azul e branca, onde o Juventude dominou e foi mais equipa, mas sem criar grandes oportunidades para marcar, enquanto que o União se apresentou com uma defesa baixa. Desta forma, ao intervalo o empate ajustava-se, numa arbitragem de critério largo e a deixar jogar.
No início da 2.ª parte, logo aos 53 minutos, o Juventude materializava o seu domínio, aproveitando o esquecimento do União na marcação a João Delgado, que consegue cruzar da direita, com Sibusiso na passada a bater de pé direito para o golo inaugural do Juventude. Aos 67 minutos, o Juventude efetuou a sua primeira substituição, com Miguel Baptista a entrar para o lugar de Marcos Soares. Um minuto depois, seria o União a colocar em jogo a única opção de ataque que tinha no banco – Edy Castro – que rendeu Filipe Ramalho. Aos 70 minutos, o Juventude voltava a mexer, com o capitão Xande a ir para jogo, por troca por Rivaldo. O Juventude, que continuava a dominar o jogo, marcou o segundo golo aos 78 minutos, um espelho daquilo que foi a partida do União, com a equipa alvinegra a perder a bola, e Antony Perez a fazer uma grande simulação e a marcar. Pouco depois, esteve à vista o 0-3, numa cabeçada de Xande, mas foi assinalado fora-de-jogo. O Juventude estava mais perto de dilatar que o União de reduzir, com Nuno Braz a negar esse intento. Já perto dos 90 minutos, ambas as formações esgotaram as substituições. A equipa eborense fez tripla alteração, com a entrada de Ricardo Oliveira, Rodrigo Vicente e Tomaz Ramalho, saindo Perez, Delgado e Sibusiso. O União fez entrar Rafael Nogueira e Pedro Reis para o lugar de Luís Madeira e Miguel Mangerico. O resultado estava feito e a partida chegaria ao seu término, com a vitória justa e sem espinhas do Juventude, perante um União a precisar com urgência da chegada de reforços.