Tabagismo no programa De Boa Saúde desta semana

De acordo com o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP), 85% a 90% dos novos casos de cancro do pulmão são detetados em fumadores e somente com uma redução dos hábitos tabágicos da população se poderá atingir uma redução dos casos” da doença.

No entanto, não são apenas os fumadores ativos que são afetados pelas problemáticas relacionadas com o tabaco. Na edição desta semana do programa De Boa Saúde, o médico Pintão Antunes considera que “há que ter especial atenção aos fumadores passivos e que estão, diariamente, expostas ao fumo do tabaco”.

Na Europa, segundo a OMS, o tabagismo é responsável pela morte de cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas por ano. É considerado o primeiro fator causal de doença, morte e incapacidade evitável nos países desenvolvidos, contribuindo para 6 das 8 primeiras causas de morte mundiais.

O tabagismo é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Efeitos de uma exposição prolongada ao sol no “De Boa Saúde”

O aumento das temperaturas, devido às alterações climáticas, é já responsável por mais de um terço das mortes relacionadas com o calor, durante o verão, nas últimas duas décadas.

Esta é a principal conclusão um estudo internacional, publicado recentemente na revista Nature, após recolhidos dados de 732 populações de 43 países.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica que, tanto o calor como o frio são prejudiciais ao ser humano, pelo que as pessoas se devem manter em ambientes com temperaturas na ordem dos 20 graus. “Há pessoas que gostam muito do calor, sobretudo os mais novos, que torram ao sol, mas se for uma pessoa de 80 anos, morre de insolação”, explica o médico.

O calor, explica ainda o médico, é, muitas vezes, responsável por desequilibrar o nosso centro termorregulador.  “Há pessoas que não tem capacidade para aguentar temperaturas acima de 30 anos e sofrem, porque a temperatura do corpo humano é entre os 32 e 33,5 graus”, revela ainda.

Uma exposição prolongada ao sol pode ainda originar queimaduras solares, insolação e desidratação, estimular a reativação do herpes labial e provoca o envelhecimento prematuro da pele.

Volta ao Alentejo em Bicicleta parte de Reguengos de Monsaraz

A Volta ao Alentejo em bicicleta, cuja edição de 2020 foi cancelada, regressa este ano, de 23 a 27 deste mês.

“A prova conta com seis etapas, incluindo um contra-relógio, num total de 819,4 quilómetros”, de acordo com o jornalista Teixeira Correia.

A primeira etapa da prova vai ligar, no dia 23 deste mês, esta cidade do distrito de Évora a Beja, num total de 194,5 quilómetros de extensão.

Já a segunda etapa vai ter 195,5 quilómetros e começa em Almodôvar e tem a meta em Sines, enquanto a terceira tirada será entre Alcácer do Sal e Mora, num total de 173,1 quilómetros, revelou este município alentejano.

Para a manhã do dia 26, está prevista a quarta etapa, que vai ligar Monforte e Castelo de Vide, numa distância de 85 quilómetros, localidade que recebe, na tarde desse dia, um contrarrelógio individual de 8,4 quilómetros.

A sexta e derradeira etapa terá 162,9 quilómetros e vai ligar Portalegre a Évora.

A 38.ª edição da “Alentejana é organizada pela Podium Events e pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).

Doença crónica mata sete em cada dez pessoas

DrPintaoECarlosFalcato.jpgDoenças crónicas como cancro, diabetes, cardíacas ou os acidentes vasculares cerebrais são responsáveis por sete em cada 10 mortes, causando 41 milhões de óbitos todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O médico Pintão Antunes explica que “o acidente vascular cerebral não é uma doença crónica. Sendo um acidente é uma situação repentina trata-se de um quadro agudo. A pessoa hoje está bem e amanhã morreu de AVC. O que fica são as sequelas do estado aguda. Na doença crónica, a pessoa sofre à muito tempo. Pode é desenvolver um quadro agudo e a pessoa morre”.

Pintão Antunes explica que “uma doença crónica é para o resto da vida, como é o caso da diabetes ou a bronquite crónica”.

As doenças crónicas são doenças que não põem em risco a vida da pessoa num prazo curto. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, e várias doenças crónicas, como por exemplo certos tipos de cancro, causam morte certa.

As doenças crónicas estão em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, para ouvir hoje às 19.30 horas.

Diabetes afeta vida sexual dos diabéticos

DrPintaoFalcato.jpgA diabetes tem vindo a ser associada à disfunção sexual. Nos homens, a diabetes é considerada um fator de risco para a disfunção erétil que tem vindo a ser documentado em vários estudos por comparação com homens não diabéticos.

Na edição desta semana do programa De Boa Saúde, o médico Pintão Antunes explica que, “sendo a diabetes uma doença arterial, a falta de irrigação nos órgãos genitais leva à disfunção erétil. A primeira fase do tratamento é evitar e lesão das artérias. Se não for possível, há que fazer medicação para aumentar a irrigação arterial”.

A diabetes causa complicações em vários órgãos, as quais começam por evoluir sem causar sintomas e só são detetadas quando já estão instaladas. A disfunção eréctil é uma das complicações da diabetes, sendo esta doença a sua causa mais frequente.

A diabetes e a disfunção erétil estão em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Alcoolismo abordado no programa De Boa Saúde

DrPintaoFalcato.jpgO risco de dependência de álcool é de aproximadamente 10% para os homens e 3 a 5% para as mulheres. Já a taxa de abuso de álcool pode ser de até 20% para os homens e 10% para as mulheres.

O consumo abusivo de álcool, tratando-se de uma questão pontual, “não significa que exista dependência. A malta do fim de semana, se apanhar uma bebedeira todas as semanas não quer dizer que seja alcoólico. O alcoólico é a pessoa que consome álcool diariamente por necessidade, como o fumador consome tabaco e o drogado consome droga”, referiu-nos o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do programa De Boa Saúde.

No caso dos jovens, o consumo de álcool surge muitas vezes associado a bebidas espirituosas em excesso: “o jovem quando vai para o bar com os amigos, ao fim de semana, se beber umas cervejas não faz mal. O problema é quando quer ir falar com uma rapariga e para perder a vergonha bebe umas bebidas brancas. Não pode é esquecer-se que depois de passar o efeito do álcool a vergonha volta”.

Quanto mais alta for a concentração de álcool no sangue, mais severas poderão ser as alterações da consciência e os sintomas de intoxicação alcoólica.

Os perigos do alcoolismo estão em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes (na foto).