Portugal é o quinto país da OCDE que mais consome ansiolíticos e antidepressivos, atingindo já uma taxa que duplica a de países como Holanda, Itália e Eslováquia. Não se sabe se a pandemia veio agravar esta situação, mas nos primeiros três meses do ano passado foram vendidas mais 400 mil embalagens do que no mesmo período de 2019.
O médico Pintão Antunes considera, na edição desta semana do programa De Boa Saúde, que “é essencial que o médico perceba as causas, quer da ansiedade quer da depressão, para só depois administrar o medicamento. Ansiedade e depressão são casos muito diferentes. No entanto, a depressão está quase sempre associada à ansiedade. Mas ao contrário não acontee. Uma pessoa pode estar ansiosa sem estar depressiva”.
A insegurança que o mundo atravessa, provocada pela pandemia, “pode levar ao aumento do estado de ansiedade das pessoas. Vivemos momentos de instabilidade social, económica, de saúde e isso é muito complicado de gerir”.
A toma de medicamentos e a ansiedade vivia pela população, em tempos de pandemia, é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, para ouvir às 19.30 horas.