Évora: Encontro de Criatividade no dia 24 no Convento dos Remédios

A Direção Regional de Cultura do Alentejo, no âmbito do projeto Magallanes_ICC, promove o “Encontro de Criatividade – Fazer Saber”, no próximo dia 24 junho, entre as 10 e as 19 horas, no Convento dos Remédios, em Évora. Este encontro insere-se no contexto das indústrias culturais e criativas e tem como base a valorização das artes e dos ofícios tradicionais.

O Projeto Magallanes surge no âmbito do Programa Interreg V – Espanha – Portugal (POCTEP) 2014-2020 – Centro Magalhães para o Empreendedorismo das Indústrias Culturais e Criativas. É financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e visa estabelecer uma rede de cooperação transfronteiriça, por forma a consolidar o ecossistema empreendedor que permita impulsionar a criação e difusão de uma oferta cultural inovadora.

Neste “Encontro de Criatividade” haverá mostra de produtos e apresentação de projetos desenvolvidos no âmbito do Magallanes_ICC, bem como a possibilidade de participar em oficinas de artes tradicionais. A entrada é livre e as atividades são gratuitas, devendo, por razões logísticas, ser feita inscrição para as oficinas (aqui).

Esta iniciativa, para além da colaboração de parceiros do projeto, tem também o apoio da Câmara Municipal de Évora.

“Avô Cantigas” atua na festa final do CLDS 4G de Estremoz

O CLDS 4G “Construir Moz+” de Estremoz realiza no próximo dia 14 de julho, a sua festa de final de projeto, nas piscinas municipais de Estremoz.

A iniciativa tem início marcado para esse dia às 10 horas com as intervenções de entidades locais. Pelas 10.30 horas atua o Grupo “Os da Boina”, seguindo-se às 11 horas uma aula de hidroginástica e meia hora mais tarde uma aula de zumba.

Durante a tarde, pelas 14.30 horas há aula localizada “Point Fit”, pelas 15 horas segue-se um espetáculo de magia com Diogo Duro e Às 16.30 horas atua Jorge Serafim.

A sessão de encerramento conta com a atuação do “Avô Cantigas”.

Câmara de Elvas investe 200 mil euros a requalificar jardim municipal

A Câmara Municipal de Elvas está a proceder à requalificação de vários locais do Jardim Municipal, num investimento superior a 200 mil euros.

O presidente da Câmara Municipal, José Rondão Almeida, revela que este espaço municipal estava degradado a vários níveis, por isso é necessário fazer este investimento. “Sentindo o estado em que o jardim se encontrava fiz um projeto de requalificação total, que começou no parque infantil, e aí já está concluída, com tapetes, brinquedos e casas de merendas novas”, revela.

Seguem-se as intervenções “nos lagos e depois a requalificação da avenida das palmeiras, retirando os troncos, para repor a qualidade urbanística dessa avenida e, por fim, o parque radical que vai precisar de uma intervenção profunda”, diz ainda o autarca.

Município de Vila Viçosa entrega candidatura a Património Mundial no fim do mês

O município de Vila Viçosa prepara-se para, no final deste mês, entregar o dossier da Candidatura da vila a património mundial da UNESCO.

Neste sentido, segundo revela o presidente da Câmara, Inácio Esperança, tem vindo a ser feito um trabalho com a população e agentes locais para que também eles sintam esta candidatura como sua e percebam que o património de Vila Viçosa é único. “Uma candidatura é uma intenção e um estado de espírito ou seja, afere-se não pela quantidade que queremos classificar, mas na envolvência das pessoas na consciencialização de que património é único e temos que ter um bom plano de gestão e é o que estamos a fazer”.

O autarca acrescenta que “muito do património que temos está com problemas e a candidatura serve para nos consciencializar de que eles existem, é necessário investir e sensibilizar a população para isso”.

Inácio Esperança refere ainda que já foram feitas “várias sessões” nesse sentido, para que as pessoas se envolvam ainda mais nesta candidatura, que será entregue no final do mês, que é o que está acordado com o Comité e grupo de Acompanhamento”.

Melgão Cacau & Chocolates: história de sucesso começou com viagem ao Peru

A antiga Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo, desativada há mais de 30 anos, é hoje uma fábrica de chocolate, dos irmãos António e Serafim Melgão.

Este projeto familiar surgiu depois uma viagem ao Peru, onde, segundo relata António Melgão, encontrou “as melhores favas de cacau do mundo”. Assegurando que nunca tinha pensado que alguma vez iria transformar cacau em chocolate, nem tão pouco ter uma fábrica, António Melgão é pasteleiro há mais de 30 anos, 25 deles a trabalhar o chocolate.

“Eu comi um chocolate feito com cacau peruano e quase que alucinei. Todo o paradigma que eu tinha sobre o chocolate alterou-se completamente e eu tinha a mania que era um bom profissional, que era dos melhores chocolateiros portugueses”, recorda.

Ainda que considere o chocolate que a indústria oferece seja de qualidade, o chocolateiro assegura que esse é um produto “standard, muito estável e equilibrado”, que não permite “grandes alterações de sabor e características”. Foi pela necessidade de produzir um chocolate diferente, feito a partir de cacau, que não existia no mercado, que os irmãos Serafim decidiram avançar com o projeto.

A fábrica da Melgão surgiu assim da necessidade de levar até ao público um produto diferente e de maior qualidade. E ainda que o principal objetivo da empresa seja o lucro, António Melgão garante que não se trata de um lucro “a qualquer custo”, tendo em conta as suas políticas ambientais e sociais “muito vincadas”.

“Não compramos cacau nenhum, sem antes conhecermos as pessoas que o produzem. Nós escolhemos um cacau pelas características do chocolate que se pode fabricar, a partir desse cacau e depois negociamos o preço com as cooperativas”, adianta o empresário. Por outro lado, e sendo o cacau cotado em bolsa, António Melgão revela que não compram qualquer quilo de cacau que custe menos de cinco doláres.

Apesar de reconhecer a qualidade do seu produto, António Melgão assume não ser fácil levar as pessoas a comprarem um chocolate mais caro. “Ainda há um caminho muito grande a percorrer para que as pessoas entendam o chocolate não meramente como um doce e não como algo que não se deve comer muito, quanto mais comprar chocolate a um preço exorbitante em relação a outros que existem no mercado”, diz ainda.

Com um controlo de qualidade rigoroso do produto, desde a fava de cacau até ao produto final, a Melgão Cacau e Chocolates aposta ainda em energias amigas do ambiente, contado com uma central fotovoltaica nas suas instalações, da qual consegue obter dois terços da energia que consome.