Cerca de metade das autarquias no país vai cobrar a taxa mínima de IMI, o Imposto Municipal sobre Imóveis, e 30 vão aplicar a taxa máxima.
As autarquias da região vão aplicar este ano uma taxa de que varia entre o mínimo e o máximo, ou seja, os 0,3% e os 0,5%.
No caso de Montemor-o-Novo, será cobrado aos munícipes a taxa mínima. De acordo com Hortênsia Menino, presidente da Câmara Municipal, este é o segundo ano consecutivo que as famílias irão pagar o valor mínimo, algo que será suportado pelo orçamento municipal.
A Câmara Municipal de Arraiolos aplica desde há vários anos a taxa mínima de IMI. Este ano não será excepção como disse à RNA Sílvia Pinto, Presidente da Autarquia.
Também em Mora, a taxa aplicada será de 0,3%. Luís Simão Matos, presidente da autarquia, revelou que esta é uma forma de ajudar as pessoas.
O município de Coruche vai cobrar uma taxa de 0,35%. Francisco Oliveira, Presidente da Câmara Municipal disse ainda à RNA que a autarquia vai aplicar a taxa familiar e que haverá isenção do pagamento em algumas situações.
O município de Viana do Alentejo vai continuar a aplicar a taxa mínima de IMI. Segundo Bengalinha Pinto, a Câmara Municipal vai ainda aplicar descontos a agregados familiares com filhos.
Em Vendas Novas a autarquia aprovou uma taxa muito próxima da taxa mínima. De acordo com Luís Dias, presidente da autarquia, será também aplicada a taxa familiar.
No sentido inverso estão os munícipes de Borba que em 2016 vão pagar a taxa máxima de IMI, ou seja, 0,5%. António Anselmo, presidente da câmara municipal reconhece que não é bom para os habitantes.
A nível nacional, a maioria das autarquias manteve as taxas cobradas em 2015 e quase metade vai aplicar as taxas mínimas.
Há 41 câmaras que optaram por descer a taxa e apenas três decidiram subi-la.
