O Prémio Vergílio Ferreira 2016 foi atribuído ao escritor João de Melo. Este galardão incide sobre o conjunto da obra de um autor que se tenha distinguido nos domínios da ficção ou do ensaio.
Na edição com mais candidatos desde que foi criado o galardão, oriundos de três países, o júri decidiu atribuir este ano o prémio a João de Melo, tendo ficado escrito em ata que o júri congratulou-se pela alta qualidade das candidaturas apresentadas, e deliberou, por maioria, atribuir o Prémio Vergílio Ferreira 2016 ao escritor João de Melo ( ) uma vez que ( ) considerou que a sua obra ficcional, reveladora de um imaginário transfigurador poderoso, faz da sua obra uma das mais relevantes da sua geração.
O júri do Prémio que pretende homenagear o escritor de Aparição é composto este ano pelo Professores António Sáez Delgado (Presidente), Elisa Esteves, Gustavo Rubim, Carlos Reis e pela escritora Lídia Jorge, vencedora da última edição do prémio.
A cerimónia de entrega do Prémio acontece no dia de 1 março, data em que se assinala a morte do escritor, este ano integrada num grande congresso internacional comemorativo do centenário do seu nascimento, intitulado Vergílio Ferreira: Entre o Silêncio e a Palavra Total.
Instituído pela Universidade de Évora em 1997, o prémio foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da Costa, a que se seguiram, entre outros, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Agustina Bessa Luís, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Luísa Dacosta, José Gil, Hélia Correia e Lídia Jorge.