Deco exige apuramento de responsabilidades no caso BES

besA DECO – Associação para a Defesa do Consumidor exigiu o apuramento urgente de responsabilidades no caso do Banco Espírito Santo. Para aquela associação, é fundamental que todos os culpados neste processo sejam “julgados em sede própria, civil ou criminal”, como disse à RNA Isabel Curvo, jurista da delegação de Évora da DECO.

A Associação para a Defesa do Consumidor também não se conforma com o facto de não estar prevista qualquer solução para os pequenos acionistas e pede a clarificação dos factos que levaram ao rápido agravamento da situação do BES.

A DECO pede ainda um esclarecimento sobre o que irá acontecer aos títulos de dívida emitidos por empresas do grupo Espírito Santo, vendidos aos balcões do BES.

Recorde-se que o BES, tal como era conhecido, acabou dando lugar ao Novo Banco. Este Novo Banco fica com os ativos bons que pertenciam ao BES, como depósitos e créditos bons, e recebe uma capitalização de 4.900 milhões de euros, enquanto que o denominado “banco mau” ficará com os ativos tóxicos.