Os quatro Núcleos de Proteção Ambiental pertencentes ao Comando Territorial de Évora da GNR, estiveram no terreno com a Operação Perro, onde fiscalizaram 75 cães, 4 dos quais de raças potencialmente perigosas.
A Operação Perro teve como missão detetar situações ilegais relativas à posse de canídeos enquanto animais de companhia, com especial incidência nas raças consideradas potencialmente perigosas.
Foram elaborados 22 autos de contraordenação, sendo que 5 dos autos foram elaborados a proprietários de cães de raça potencialmente perigosas.
A Operação Perro realizou-se em todo o território nacional, tendo sido fiscalizados 1.004 animais, dando origem a 496 autos de contraordenação (133 a raças potencialmente perigosas e 363 a outras raças), resultando ainda na apreensão de cinco animais.
Relativamente aos cães de raças potencialmente perigosas, as infrações mais recorrentes foram a falta de seguro de responsabilidade civil, falta de registo, licença ou licença caducada, falta de identificação eletrónica (chip), falta de vacinação antirrábica e alojamento de animais sem que existam condições de segurança. No que concerne a outras raças, constatou-se que maioritariamente, as infrações estavam relacionadas com a falta de falta de licença de detenção, posse e circulação, falta de registo e falta de vacinação antirrábica, falta de identificação eletrónica (chip), presença na via ou lugar públicos de cães sem estarem acompanhados pelo detentor, permanência de cães em habitações e terrenos anexos em desrespeito pelas condições previstas e alojamento de cães em desrespeito das condições fixadas.