Montemor-o-Novo está hoje a meio gás devido à greve na Função Pública.
Como a Rádio Nova Antena verificou esta manhã, a E. B. 2, 3 São João de Deus não abriu portas, e segundo Margarida Machado do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul, a Escola Secundária “abriu mas a cozinha está encerrada e outros serviços também estão encerrados” e os alunos “não têm condições de lá estar”.
Segundo o Sindicato, o Centro de Saúde de Montemor-o-Novo “ao contrário do que é habitual”, “não tem lá trabalhadores a funcionar, administrativos não está lá nenhum e auxiliares só a assegurar os serviços mínimos”.
De acordo com Margarida Machado o serviço de saúde e da educação estão a ser os mais afectados com esta paralização.
A situação é semelhante um pouco por todo o distrito de Évora. Dados do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul, dizem que “há muitas escolas encerradas ou que não estão a funcionar”, centros de saúde a funcionar com serviços mínimos, sendo que “no Hospital de Évora há serviços encerrados”.
Os trabalhadores protestam contra os cortes nos salários e nas pensões previstos para o próximo ano, e contra o aumento do horário de trabalho. A greve desta sexta-feira foi marcada pelos sindicatos da CGTP e da UGT, que esperam uma adesão correspondente à indignação demonstrada pelos trabalhadores em relação às medidas do Orçamento do Estado (OE) para 2014.
O funcionamento dos serviços de saúde, tribunais, segurança social, repartições de finanças, escolas, autarquias e recolha de lixo deverão continuar a sofrer perturbações.