Assim como outras corporações de bombeiros de todo o país, também os Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo estão a passar por dificuldades financeiras.
Por forma a manter operacional o corpo de bombeiros são inúmeras as despesas mensais, dificeis de colmatar, pelo que a corporação tem vindo a promover diversas iniciativas para angariar fundos.
A quebra de serviços e consequente quebra de receitas levou a que há um ano atrás a direcção se visse sem dinheiro para o pagamento de ordenados, situação entretanto revertida.
Pedro Carvalho, Vice-Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo disse à RNA que apesar das dificuldades, os despedimentos estão fora de questão.
Segundo Pedro Carvalho, é necessário haver contenção de despesas e busca de outras fontes de receitas.
Uma das fontes de receita dos Bombeiros de Montemor é o transporte de doentes que, segundo o Vice-Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo tem diminuido consideravelmente.
De acordo com Pedro Carvalho, são muitas as corporações a passar por grandes dificuldades que poderão levar a problemas de operacionalidade já que diversos corpos de bombeiros foram forçados a despedir pessoal.
A corporação de Bombeiros de Montemor-o-Novo tem neste momento um corpo activo de perto de 100 elementos o que, segundo Pedro Carvalho, torna esta corporação uma das maiores do distrito.
Na opinião do Vice-Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Montemor os bombeiros estão bem preparados, e atribui parte das culpas ao Estado pela falta de limpeza das suas matas.
Apesar de o alentejo não estar a ser fustigado pelos incêndios, o corpo de Bombeiros de Montemor-o-Novo continua a apoiar as corporações das zonas em que estão incêndios activos nas mais diversas regiões do país.