Numa altura em que a área protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina celebra 25 anos, a Associação Ambientalista Quercus mostra a sua preocupação pela destruição dos valores naturais e paisagísticos que levaram à sua criação.
Segundo Nuno Sequeira, Presidente da Quercus, as preocupações em relação à Costa Vicentina passam pela expansão imobiliária desordenada, agricultura intensiva, plantações de espécies de rápido crescimento, e aumento do volume turístico que leva à criação de empreendimentos de grande dimensão.
Para a associação ambientalista, os serviços turísticos, sejam de hotelaria, de restauração ou de animação, devem ser instalados em aglomerados populacionais já existentes.
Para a Quercus é possível levar a cabo actividades que sejam compatíveis com a preservação do parque natural por forma a conservar os valores naturais que existem naquela zona, como o Turismo em espaço rural, a restauração, pesca sustentável, animação, turismo de natureza, e agricultura extensiva e biológica.
Abrangendo os concelhos de Sines e Odemira, no Alentejo, e Aljezur e Vila do Bispo, no Algarve, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta paisagens diversas, que incluem praias, falésias, dunas, arribas e zonas húmidas, entre outros valores naturais.
Esta área é protegida desde 7 de julho de 1988, tendo sido classificada como Parque Natural em setembro de 1995.