Cavaco Silva apela a “um acordo de salvação nacional”

cavaco-silvaO Presidente da República (na foto) quer um “compromisso se salvação nacional” e admite eleições depois de junho de 2014, altura em que a Troika sairá de Portugal.

Cavaco Silva anunciou na sua comunicação ao país que irá convocar os partidos  – PSD, CDS e PS – que assinaram o Memorando para chegarem a uma solução.

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Cavaco Silva diz-se consciente de que o “Presidente não pode impôr aos partidos que se entendam num compromisso patriótico, terão de ser os partidos a chegar a um entendimento”.

“Iniciar agora um processo eleitoral pode significar um retrocesso naquilo que já foi conseguido”, disse Cavaco Silva considerando que se tornaria necessário renegociação do programa de assistência financeira que seria mais exigente e consequências mais gravosas com relexos diretos e gravoso” para as pessoas.

“Um cenário de eleições legislativas no actual contexto seria muito prejudicial”, afirmou.

“Acredito que as forças politicas colocaram o interesse nacional acima dos seus interesses partidários até porque todos estão conscientes das dificuldades extremas em que nos encontramos”, concluiu.

O chefe de Estado anunciou a sua decisão ao país, após ter ouvidos partidos e parceiros sociais sobre o futuro da coligação PSD/CDS, depois da crise cria pelas demissõs dos minsitros das Finanças e dos Negócio Estrangeiros   criado com a demissão de Paulo Portas e o posterior volte-face da sua decisão, que havia anunciado como “irrevogável”.