O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, foi recebido esta manhã na cidade de Elvas, na Praça da República, onde foi içada a Bandeira Nacional.
Largas centenas de pessoas marcaram presença nas celebrações e aplaudiram o cortejo das individualidades.
No seu discurso na sessão solene de Boas Vindas por ocasião das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na cidade de Elvas, o Chefe de Estado, justificou a presença das celebrações nesta cidade alentejana com o facto de “celebramos a singularidade de Elvas”, evocando o historiador José Hermano Saraiva quando escreveu “Hoje, Elvas não é nem fortaleza fronteiriça, nem alfândega, nem sede episcopal. Mas a sua enorme e recortada cintura de fossos, as escarpas, os revelins e os baluartes dão-lhe uma sedução de joia antiga”.
Cavaco Silva fez alusão ao trabalho desenvolvido pelo município elvense “na requalificação urbana, a dignificação dos espaços públicos e, sobretudo, a recuperação do riquissimo património histórico da cidade merecem ser sublinhadas. São elementos essenciais de uma visaão de conjunto que permite abrir novas portas para o futuro”. O Presidente da República espera que o reconhecimento de Elvas como Património da Humanidade pela UNESCO seja “um passo importante na afirmação turística e cultural da cidade e da região” e que tal deve constituir exemplo “para outras vilas e cidades do nosso país”.
Cavaco Silva apelou à União Nacional
O Chefe de Estado fez um paralelismo entre a história de defesa da cidade de Elvas o momento atual do país, referindo que “Elvas convoca-nos a olharmos para a nossa história e a reconhecer que os momentos difíceis não são inéditos, mas que, nas horas decisivas, os portugueses souberam unir-se para defender os grandes desígnios nacionais. Esta é uma hora decisiva. Portugal vive um momento em que não podemos vacilar na determinação de vencer e alcançar um futuro melhor”.