Hoje domingo, dia 2 de junho, pelas 19.00 horas, o Centro Sociocultural de Vale de Santigo, no interior norte do concelho de Odemira vai receber o concerto Os Aplainadores de Sons e a exposição Portas que abrem Portas, no seguimento do festival cultural O Museu somos todos, promovido em Odemira, numa ideia e direção artística da coreógrafa Madalena Victorino.
Aplainadores de Sons foi um dos espetáculos promovidos no âmbito do Festival O Museu somos todos. Junta um improvável grupo de músicos, fundindo o som do trabalho dos carpinteiros com o som dos instrumentos de percussão e acordeão, resultando numa melodia harmoniosa e única.
Compõem o espetáculo Nuno Salvado (direção musical e acordéon), Ruca Rebordão e Tó Mandela (percussão) e três carpinteiros de S.Teotónio, Daniel Luz, João Carlos Nunes e João Lourenço. Este concerto para portas que rangem, que se aplainam e se martelam, bate à porta da História do celeiro arrombado no Vale de Santiago, em 1918.
A aldeia de Vale de Santiago será a primeira paragem da exposição Portas que abrem Portas, dando continuidade ao projeto promovido junto das escolas do concelho e que mostra o imaginário das crianças na decoração da porta da sua casa. O historiador António Martins Quaresma irá participar na iniciativa, para explicar o contexto histórico deste projeto e desvendar os acontecimentos que colocaram o Vale de Santiago na história do país, em 1918.
Este projeto promoveu o encontro de turmas do ensino básico das escolas de Odemira, S. Teotónio, Luzianes-Gare, S. Luís e Vale de Santiago, com os artistas locais da Associação Sopa de Artistas. Gonçalo Condeixa, Sofia do Vale e Philippe Peseux, através da linguagem das artes plásticas, convidaram as crianças a abrir uma porta para um mundo que é a própria casa.
A exposição estará patente no Centro Sociocultural de Vale de Santigo até ao dia 21 de junho.